“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.
8 a 10 de novembro de 2022
Trabalho 17075
| ISSN | 2237-9045 |
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| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
| Área temática | Saúde coletiva |
| Setor | Departamento de Medicina e Enfermagem |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | Outros |
| Primeiro autor | Vanessa Silva Madeira |
| Orientador | ANDREIA GUERRA SIMAN |
| Outros membros | MARILANE DE OLIVEIRA FANI AMARO, Raiane Carla Teixeira |
| Título | Experiências e desafios dos Agentes Comunitários de Saúde no enfrentamento da Covid-19. |
| Resumo | Introdução: O trabalho do Agente Comunitário de Saúde (ACS) envolve grande conhecimento em relação ao território em que atua, e estão na comunidade principalmente pelas visitas domiciliares (NETO, 2021). No entanto, durante a pandemia da Covid-19 esses profissionais não conseguiram adentrar nos domicílios. Objetivo: Compreender as experiências e desafios encontrados por profissionais ACS durante o primeiro ano da pandemia da Covid-19. Método: Pesquisa qualitativa, do tipo exploratória. A população estudada foi a totalidade dos ACS de três unidades de saúde localizada em um município de Minas Gerais, que atuaram durante o período de pandemia do coronavírus. Foram 14 participantes, sem nenhuma exclusão. A coleta foi por meio de grupo focal em janeiro de 2021, com duração de 50 minutos. O grupo focal foi conduzido com as seguintes indagações: 1. Comente sobre os aspectos que te auxiliaram e te fortaleceram como pessoa e como profissional da saúde no enfrentamento a COVID-19; 2. Fale as experiências, vivências, atendimentos, aos possíveis pacientes com suspeita e confirmação de covid-19, e atendimentos comuns durante a pandemia. Os depoimentos foram gravados e transcritos na integra, e posteriormente analisados pela Análise de Conteúdo. Para manter o anonimato dos participantes foi estabelecido a codificação dos pequenos grupos (G1), (G2) e (G3). O projeto foi submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa com Seres Humanos e aprovado sob número do Parecer: 4.019.269. Resultados: foram elaboradas quatro categorias, intituladas: Aspectos facilitadores para enfrentamento da pandemia; O ser cuidado e cuidar do outro; O preconceito e sentimentos vivenciados pelos ACS; e A reorganização do trabalho e uso das tecnologias como mudança no cuidado às pessoas. Discussão: Os aspectos facilitadores para o enfrentamento da pandemia foram: o fortalecimento da equipe, a união e solidariedade entre os colegas de trabalho. Na segunda categoria que apresenta o ser cuidado e cuidar do outro, foi possível identificar o uso das redes sociais, sendo feito grupos motivacionais entre eles para se sentirem cuidados. Além do projeto desenvolvido por uma psicóloga com o intuito de ajudar os profissionais a cuidarem de si e também de outras pessoas. A terceira categoria trouxe os relatos dos ACS em relação ao preconceito vivenciado, ocasionados por sentimento de desprezo das pessoas. A descriminalização, ausência de apoio por alguns, e também ansiedade, desespero, cansaço físico e mental foram mencionados pelos integrantes dos grupos. Por fim, a quarta categoria, aborda a reorganização do trabalho e uso das tecnologias, o que foi mencionado sobre a mudança de rotina de trabalho utilizando de visitas e acompanhamentos virtuais, e o recurso tecnológico para troca de informação com a comunidade. Considerações finais: O primeiro ano de pandemia causou sentimento de incerteza e medo, mas também trouxe novos métodos de trabalho com o uso de tecnologias de comunicação. |
| Palavras-chave | Atenção Primária de Saúde, Acesso a Tecnologias, COVID-19. |
| Forma de apresentação..... | Vídeo |
| Link para apresentação | Vídeo |
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