“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17065

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia geral
Setor Departamento de Biologia Animal
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Iasmin Cristina da Paz e Figueiredo
Orientador MONICA MORAIS SANTOS
Outros membros Luiz Otávio Guimarães Ervilha, MARIANA MACHADO NEVES, Mírian Quintão Assis, Thainá Iasbik Lima
Título A exposição ao cloreto de níquel acarreta em alterações histopatológicas do parênquima hepático
Resumo A exposição a poluentes ambientais e metais tóxicos tornaram-se um problema de saúde pública global, uma vez que podem causar potenciais efeitos deletérios à saúde humana. Dentre os diversos poluentes ambientais podemos destacar os metais, e entre eles o níquel (Ni). Devido à sua capacidade de bioacumulação e toxicidade, o Ni pode ser classificado como um metal pesado. As principais vias de exposição a esse metal incluem atividades antrópicas, como processos industriais, mineração e exposição a produtos químicos, além de fontes naturais como a lixiviação de rochas e sedimentos. A exposição de seres humanos diz respeito principalmente à ingestão oral por meio de água e alimentos contaminados. Dependendo da dose, tempo e via de exposição, o contato com compostos de Ni pode causar efeitos adversos à saúde humana, causando por exemplo alergias, doenças cardiovasculares e renais e câncer do trato respiratório. Objetivamos avaliar se a exposição ao Ni na água de beber é capaz de causar danos ao parênquima hepático em ratos Wistar adultos, visto que o fígado é um dos principais locais de metabolização do metal. Para isso foram utilizados 10 animais com 70 dias de idade, os quais foram divididos aleatoriamente em 2 grupos experimentais (n=5): sendo grupo controle (GC), com acesso a solução salina (0,9%) como água de beber e o grupo Ni (GN), com acesso à solução de 7mg/L-1 de cloreto de níquel na água de beber. Após 70 dias de tratamento, os animais foram pesados e eutanasiados (CEUA n° processo 45/2021). Os fígados foram removidos, dissecados, fragmentados, fixados em solução de formalina tamponada a 10%, desidratados em série crescente de etanol, diafanizados em xileno e levados para inclusão em parafina. Secções de 5 µm foram obtidas em micrótomo e os fragmentos obtidos corados com hematoxilina e eosina para análises histopatológicas. Foi identificado que os animais expostos ao níquel apresentaram alterações hepáticas como hemorragia, congestão vascular, presença de focos inflamatórios, deposito anormal de hemossiderina e presença de vacuolizações citoplasmáticas sugestivas de degeneração hidrópica. Estes dados apontam que a exposição ao Ni afeta o parênquima hepático bem como a circulação sanguínea do órgão, afetando sua homeostase, o que pode comprometer sua função que é vital para o organismo.
Palavras-chave Fígado, toxicologia, patologia
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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