“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17024

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Zoologia
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde - Campus Florestal
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Julia Gomes
Orientador HELDER CANTO RESENDE
Título Insetos associados á Epicharis (Anepicharis) dejeanii utilizando armadilhas de emergência
Resumo Existem cerca de 20.000 espécies de abelhas no mundo, onde 80% são representadas pelas abelhas de hábitos solitários. Dentro deste grupo, fazem parte um conjunto de abelhas que se denominam abelhas coletoras de óleo, e são divididas entre 6 tribos. A tribo Centridini é composta por dois gêneros: Centris e Epicharis. O gênero Epicharis ocorre apenas em regiões de clima tropical e compreende cerca de 9 subgêneros. A espécie Epicharis (Anepicharis) dejeanii Lepeletier, 1841, é o único membro pertencente a esse subgênero e seus ninhos são construídos em solos arenosos e em forma de agregados. Estudos anteriores identificaram interações entre E. dejeanii e abelhas parasitas. Devido a escassez de informações sobre interações entre insetos e E. dejeanii, o presente estudo tem como objetivo investigar os agregados de E. dejeanii e seus respectivos insetos associados utilizando armadilhas de emergência. Os agregados de E. dejeanii estão localizados em áreas urbanas nos municípios de Florestal e Pará de Minas - MG. Para a captura dos indivíduos foram utilizadas 4 armadilhas emergência, 2 em Florestal e 2 em Pará de Minas, montadas aleatoriamente na região dos agregados, a partir do dia 10 de Março em Florestal e no dia 14 de Março em Pará de Minas até o dia 5 de Maio. As armadilhas de emergência foram confeccionadas com uma armação de ferro em forma de pirâmide coberta com duas camadas de tela, a camada interna composta por uma tela verde de mosquito e a camada externa por uma tela preta de sombrite para escurecer, com as seguintes dimensões: 1m x 1m de base e 90cm de altura. Em uma das laterais, foi feita uma abertura no sentido longitudinal, para permitir acesso ao interior. Um pedaço de PVC acoplado a um recipiente de plástico foi colocado ao topo da armadilha, e preenchido por uma solução 1:1 de álcool e água. As armadilhas eram inspecionadas cerca de 3 vezes na semana durante o horário das 7 da manhã ao meio dia. Quatro armadilhas de emergência foram instaladas nos agregados durante 56 dias. O período de coleta foi de 11 de Março a 19 de Abril. Emergiram insetos das ordens Díptera, Hymenoptera, Hemiptera, Coleoptera, Lepidóptera, Heteroptera e Aranhas, totalizando 236 indivíduos em Florestal e 108 indivíduos em Pará de Minas. Destacando a ordem Hymenoptera, foi possível identificar a emergência primeiramente de machos de E. dejeanii, o que confirma a protandria. Ocorreu também a emergência da abelha parasita Rhathymus e de algumas vespas. Estudos anteriores garantem a eficácia das armadilhas de emergência para a obtenção de dados sobre abelhas solitárias, o que também se mostrou útil nesse estudo. Ninhos de abelhas solitárias são susceptíveis a serem parasitados tanto por vespas quanto por outras abelhas, como ocorreu nos agregados em estudo. O que também foi observado nos agregados de Nova Petrópolis e Viçosa onde se observou a ocorrência de Rhathymus e a ocorrência de vespas nos agregados de Bertioga.
Palavras-chave epicharis, abelhas solitárias, armadilhas de emergência
Forma de apresentação..... Painel
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