“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17015

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Fisiologia
Setor Departamento de Agronomia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Lucas Bretas Barbosa
Orientador JOSE ANTONIO SARAIVA GROSSI
Outros membros Ednângelo Duarte Pereira, Marlon Gomes Dias, Rodrigo Consentino de Carvalho, Toshik Iarley da Silva
Título Fitormônios como atenuante do estresse salino em Tropaeolum majus
Resumo A salinidade é um problema que ameaça o crescimento e a produtividade das culturas agrícolas, além de prejudicar o desenvolvimento sustentável da agricultura. A capuchinha (Tropaeolum majus L.) é uma flor comestível, originária da América do Sul, cultivada em todo o mundo. Muitas áreas onde essa planta cresce possuem baixa pluviosidade e teores elevados de sais no solo e na água de irrigação, principalmente em regiões áridas e semiáridas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de ácido jasmônico (JA), citocinina (CK), ácido salicílico (SA) e suas combinações (citocinina e ácido jasmônico (CJ), citocinina, ácido jasmônico e ácido salicílico (CJS), citocinina e ácido salicílico (CS), ácido jasmônico e ácido salicílico (JS)) na fluorescência de clorofila, trocas gasosas e massa seca de capuchinha cultivada sob estresse salino. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado (DIC) com nove tratamentos (T) e cinco repetições. Os tratamentos para induzir o estresse salino foram: T1= 0 mM de NaCl e sem aplicação de fitormônio; T2= 40 mM de NaCl e sem aplicação de fitormônio; T3= 40 mM de NaCl e citocinina (50 µM de 6-benzylaminopurina); T4= 40 mM de NaCl e ácido jasmônico (200 µM); T5= 40 mM de NaCl e ácido salicílico (1 mM); T6= 40 mM de NaCl e citocinina + ácido jasmônico; T7= 40 mM de NaCl e citocinina + ácido salicílico; T8= 40 mM de NaCl e ácido jasmônico + ácido salicílico; T9= 40 mM de NaCl e citocinina + ácido jasmônico + ácido salicílico. Os fitormônios foram aplicados semanalmente durante 4 semanas. A aplicação de CJS atenuou os efeitos danosos do estresse salino na espessura da folha, no rendimento máximo de fluorescência (Fm), no rendimento de fluorescência em estado estacionário (Fs), no rendimento quântico do PSII (Fv/Fm), na razão de declínio de fluorescência em condições de estado estacionário (RFd), no índice relativo de clorofila (SPAD), no rendimento para outras perdas de energia (φNO), e na eficiência real do PSII (φII). A aplicação de CJ atenuou os efeitos danosos do estresse salino no fluxo linear de elétrons (LEF) e na condutância estomática (gs). A aplicação de CS atenuou os efeitos danosos do estresse salino no rendimento de fluorescência inicial (F0), no modelo de lago de PSII (qL) e no coeficiente para têmpera fotoquímica (qP). A aplicação de JA atenuou os efeitos danosos do estresse salino na fotossíntese líquida (A), na concentração de carbono interno (Ci) e na eficiência instantânea do uso da água (WUE). A aplicação de JS atenuou os efeitos danosos do estresse salino na taxa de transpiração (E). Dessa forma, as aplicações exógenas de CK, JA, SA e suas combinações (CJ, CJS, CS e JS) podem reduzir os efeitos deletérios do estresse salino sobre o aparato fotossintético, trocas gasosas e massa seca de capuchinha. Esses fitormônios podem ser uma estratégia para aliviar os danos causados pelo estresse salino em plantas de capuchinha.
Palavras-chave estresse salino, metabolismo, capuchinha
Forma de apresentação..... Vídeo
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