“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17014

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Genética
Setor Departamento de Biologia Geral
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Bruna Oliveira Monteiro
Orientador JOSE MARCELO SORIANO VIANA
Outros membros Bruna Martins de Abreu, Eduardo Rodrigues de Moraes, Leonardo Fioravante Gotardi , Vitor Moreira Moreno
Título Quantificação do teor de zeínas totais e suas subunidades em populações tropical e temperada de milho-pipoca
Resumo As proteínas de reserva do milho são classificadas em famílias por similaridade de sequência primária. A classe das prolaminas de milho foi caracterizada em zeínas e podem ser classificadas nas classes (α, β, γ e δ-zeínas). Em milho-pipoca, as α-zeínas estão relacionadas com a dureza do endosperma e com a capacidade de expansão. Com isso, o objetivo foi caracterizar, para os teores de classes zeínas, populações UFV-MP5 (temperada) e Beija-Flor (tropical) de milho-pipoca, com 183 e 103 acessos, respectivamente. Os grãos foram pesados (7g), em seguida foi removido o pericarpo e o embrião, os endospermas foram secos, moídos e as amostras desengorduradas por duas vezes. A extração de zeínas foi realizada a partir de duas extrações sucessivas, sendo uma de proteínas totais e outra de zeínas totais. A primeira extração foi realizada pela adição, em micros tubos, de 1 mL do tampão de extração (0.0125 mM de borato de sódio, pH 10; 1% SDS (v/v); 2% 2-β-Mercaptoetanol) à farinha desengordurada. Após a adição, os micros tubos permaneceram sob agitação em Shaker (3 h; 25°C; 130 RPM), seguido de centrifugação (15 min; 25°C; 13300 g). O sobrenadante representa a porção proteica do extrato, portanto foi a fração utilizada para extração de zeínas totais. A extração de zeínas foi realizada com base na adição de etanol absoluto ao sobrenadante, obtendo um extrato com 70% de solução alcoólica (v/v). Os micros tubos foram incubados overnight sob agitação em Shaker (16h; 4°C; 30 RPM) seguido de centrifugação (15 min; 4°C; 13300 g). Os extratos de zeínas totais e subunidades foi realizada utilizando o sistema Agilent 2100 Bioanalyzer e o Kit Agilent Protein 80. As estimativas das zeínas totais e de subunidades foram obtidas utilizando o Software Agilent 2100 expert. As diferenças populacionais foram avaliadas segundo teste F a 5% de significância. Foram identificadas 5 classes de zeínas com base na massa molecular (10, 19, 21, 22 e 27 kDa). A partir do teste F foi observado que as populações são divergentes para as classes 19, 21, 22 e 27 kDa. A subunidade 19 kDa, classificada como α-zeínas, foi a subunidade com maior percentual em relação as demais classes nas populações. Os percentuais médios foram de 37,63% e 46,12% para população temperada e tropical, respectivamente. Foi observado que 5,82% dos acessos da população tropical apresentaram percentuais acima de 60%, enquanto que na população temperada foi de 89,25%. A subunidade de 22 kDa foi a segunda classe com maior percentual nas populações. As estimativas para a subunidade de 22 kDa, classificada como α-zeínas, apresentaram médias de 23,54 e 32,95% para população temperada e tropical, respectivamente. Por fim, conclui-se que há predominância da α-zeínas de 19 kDa na população temperada, enquanto na população tropical, há predomínio da subunidade da α-zeínas de 22 kDa. A classe de 21 kDa foi observada majoritariamente na população tropical, indicando ser uma isoforma de α-zeínas associadas a origem da população.
Palavras-chave Proteína, Qualidade de pipoca, subunidades de zeínas.
Forma de apresentação..... Painel
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