“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16988

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Economia doméstica
Setor Departamento de Economia Doméstica
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Vinicius Augusto Medeiros Viana
Orientador AMELIA CARLA SOBRINHO BIFANO
Título Refletindo a assistência social frente a Pandemia de COVID-19 no Brasil
Resumo A COVID-19, doença causada pelo Corona Vírus, teve seu início em novembro de 2019 em Wuhan cidade da República Popular da China, o primeiro caso de COVID-19 no Brasil foi confirmado em 26 de fevereiro de 2020, chegando à marca de 32.130.326 milhões de casos confirmados em 28 de junho de 2022, dos quais, 670.532 resultaram em óbitos. Pesquisas internacionais (SALADINO, et al, 2020; CHOU, et al, 2020), apontam que as famílias vulneráveis foram, direta ou indiretamente, as mais afetadas em todo o mundo pelas repercussões da pandemia, sendo uma das principais causas, a falta de amparo ou amparo tardio das organizações ligadas às políticas de assistência social e de saúde, como suporte às famílias, frente ao isolamento social. Buscou-se com este trabalho problematizar a questão da assistência a famílias vulneráveis no Brasil durante o período da pandemia de COVID-19. Foi realizada uma pesquisa documental, a partir do critério das principais ações desenvolvidas em território nacional pelo governo federal. Para tanto, foram utilizados documentos oficiais do governo federal, sendo eles, leis, resoluções e orientações fornecidas pelo Ministérios da Cidadania, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e da Saúde, por meio de seus portais oficiais. Os dados foram analisados a partir de uma perspectiva critica. O MDS – Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome disponibilizou orientações técnicas voltadas a gestores, trabalhadores, usuários e conselhos do Sistema Único de Assistência Social – SUAS por meio de uma cartilha desenvolvida e disponibilizada aos Centros de Referência em Assistência Social - CRAS e cidadãos pelo seu portal oficial. Esta abordava aspectos que buscavam organizar a gestão e reorganizar a atuação das unidades e dos serviços sócio assistenciais, como o atendimento ao público, processos de trabalho, fluxos de comunicação e interação com os demais setores locais, em especial o Sistema Único de Saúde - SUS. Em relação aos trabalhadores informais, desempregados e famílias chefiadas por mulheres, foi aprovada a lei nº 13.982, de 2 de abril de 2020, que previu uma renda básica emergencial no valor de R$600,00, podendo chegar a R$1.200,00 no caso de famílias chefiadas por mulheres. Pode-se concluir que as ações de assistência social às famílias vulneráveis desenvolvidas pelo governo federal durante a pandemia caminharam por três vias, (1) a continuidade da proteção social básica, (2) a informação e (3) a manutenção econômica. Entretanto, estudos recentes realizados no Brasil (COSTA e SOARES, 2020; PINHEIRO e BALBO, 2021) destacam que, para além do repasse de recursos financeiros, é necessário investimento em programas e projetos que viabilizem a continuidade do atendimento visando a segurança e a saúde dos usuários, a mitigação de riscos a populações mais expostas à contaminação e agravamentos da COVID-19 e a proteção social face aos impactos da pandemia.
Palavras-chave Famílias vulneráveis, pandemia, assistência social
Forma de apresentação..... Painel
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