“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16972

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Solos
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq
Primeiro autor Mirelle Oliveira Braz
Orientador TEOGENES SENNA DE OLIVEIRA
Título Uso de diferentes plantas de cobertura na redução da erosão hídrica em cafeicultura de montanha.
Resumo As perdas de solo e água via erosão diminuem a capacidade produtiva do solo, pois há remoção de sedimentos ricos em matéria orgânica, partículas reativas e nutrientes essenciais. Em regiões de relevo acentuado e alto índice pluviométrico, como as localidades onde se pratica cafeicultura na Zona da Mata Mineira, as perdas por erosão hídrica são maiores. Sendo assim, é de grande importância avaliar práticas conservacionistas de manejo de solo que sejam de fácil implementação, baixo custo e eficazes na mitigação do processo erosivo. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo avaliar e comparar a eficiência de diferentes plantas de cobertura nas entrelinhas no controle do escoamento superficial. O experimento está sendo conduzido em delineamento em blocos casualizados com 4 tratamentos e 3 repetições, em que foram implantadas mudas de Coffea arábica , cultivar Catuaí 44, no espaçamento de 0,50 m x 3,00 m. Cada bloco possui 3 metros de largura e 15 de comprimento, sendo composto por 36 plantas distribuídas em 6 linhas e 6 plantas em cada. As entrelinhas foram manejadas com os tratamentos, estabelecidos conforme a espécie/forma de manejo, sendo: (1) amendoim forrageiro Arachis pintoi; (2) plantas espontâneas; (3) Brachiaria Ruziziensis; e (4) solo completamente exposto via capina. Em cada tratamento, após chuvas foram coletados solo e água perdidos por escoamento superficial, utilizando coletores distribuídos em cada parcela experimental. Os dados parciais indicam que as perdas de solo e água foram maiores nos tratamentos (4), solo completamente exposto, nos mesmos períodos chuvosos de 2021 e 2022. No tratamento 4, coletaram-se, em média, cerca de 152m³/ha de água o que representa a perda de 3,5% no período chuvoso de 430 mm de janeiro a maio de 2021. Para o período chuvoso de 2022 obteve-se 120 m³/ha de água equivalente a 1,5% de perda dos 818 mm chovidos. Os demais tratamentos apresentaram perdas menores de água nos mesmos períodos chuvosos. Em 2021, obteve-se 0,16% de perda em (2) proporcional a 7,2 m³/ha de água, 0,05% em (3) correspondente a 2,5 m³/ha e 0,6% em (1) tendo 26 m³/ha coletados de água. Em relação às perdas de sedimento, o tratamento 4 também obteve maior índice. Coletaram-se cerca de 6,15 t/ha no período chuvoso de 2021 e 4,8 t/ha em 2022. As perdas de sedimentos para esses períodos chuvosos nos tratamentos 1, 2 e 3 foram mínimas, em média 0,4 t/ha, sendo 15 vezes menores do que no tratamento 4. Almeja-se a continuação da avaliação do experimento para comparar as perdas de sedimento, água e nutrientes em diferentes períodos chuvosos e assim identificar qual prática conservacionista é mais eficiente em reduzir tais perdas e então colaborar com a atenuação dos processos erosivos na cafeicultura de montanha.
Palavras-chave erosão hídrica, conservação, plantas de cobertura.
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,66 segundos.