“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16969

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Breno Berçot Lamas
Orientador ALEXANDRE SIMOES LORENZON
Outros membros Douglas de Rezende, ERNANI LOPES POSSATO, Lucas Ulysséa Leal Soares, Nicolas Afonso de Souza Matos Alves
Título Avaliação do risco de Incêndios Florestais em Parques Nacionais através de Sistema de Informação Geográfica
Resumo Os incêndios florestais se caracterizam como a combustão não controlada que se propaga livremente consumindo os combustíveis naturais, gerando impactos ambientais, sociais e econômicos nos locais onde ocorrem. Em 1999, cerca de 12.000 hectares foram queimados somente nas Unidades de Conservação do estado de Minas Gerais, causando danos à flora e fauna dos ecossistemas, bem como o aumento da poluição atmosférica e emissão de CO2, contribuindo para as mudanças climáticas. Para a definição de um bom plano de proteção contra incêndios florestais, é necessário conhecer a susceptibilidade de uma área a ocorrência de incêndios. O objetivo do trabalho foi avaliar qual o risco de incêndios florestais em três parques nacionais do estado de Minas Gerais por meio de sistema de informação geográfica (SIG). O estudo foi desenvolvido com o uso do software livre QGIS, utilizando a Análise Hierárquica de Processos. Foram identificadas oito variáveis relevantes aos incêndios florestais: precipitação média anual, deficiência hídrica média anual, declividade, proximidade de estradas, uso e cobertura da terra, orientação das vertentes, temperatura média anual e altitude. Para cada variável de entrada no modelo foi definida uma função de pertinência que melhor descreve sua influência no risco de incêndio, para serem combinadas gerando o mapa final de risco de incêndios florestais em cinco classes para as três áreas de estudo, que são os Parques Nacionais da Serra da Canastra, Serra do Cipó e Cavernas do Peruaçu. A maior parte das áreas do Parque Nacional da Serra da Canastra e da Serra do Cipó foi classificada como de Baixo e moderado risco de incêndio florestal. Isso devido, principalmente, a um alto valor médio anual de precipitação, acarretando em um balanço hídrico positivo para a região. Já o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu apresentou em sua maior parte áreas de alto e muito alto risco, visto que o parque está localizado em uma região com uma média anual de temperatura maior e o valor médio anual de precipitação menor em relação as outras regiões, tornando a área mais propicia aos incêndios florestais. Pode-se concluir que a aplicação de SIGs é muito útil para a avaliação do risco de incêndios florestais em áreas naturais, principalmente as que estão localizadas dentro de Unidades de Conservação, para que possam ser feitas atividades de prevenção condizentes com o risco da localidade, sobretudo onde esse risco é elevado, devido a fatores intrínsecos a região, como bioma, temperatura, precipitação e características do relevo.
Palavras-chave QGIS, Unidades de Conservação, Risco de incêndios florestais
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,66 segundos.