“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16960

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Física Geral
Setor Departamento de Física
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Daniel Fellipe Alves Campos
Orientador MARCIO SANTOS ROCHA
Outros membros Daniel Fellipe Alves Campos
Título Aplicações da técnica de pinças ópticas no estudo das interações DNA-ligantes
Resumo Este trabalho é de continuidade de uma bolsa; o estudante de graduação em questão começou a trabalhar no laboratório há aproximadamente 2 meses. Dando continuidade a esse trabalho, o estudante de Física-Bacharelado Daniel Fellipe A. Campos, orientado pelo Prof. Márcio Santos Rocha, iniciou pesquisa com Pinças Ópticas e complexos DNA-ligantes no Laboratório de Física Biológica do Departamento de Física na Universidade Federal de Viçosa - Campus Viçosa. A pinça óptica foi inventada pelo físico estadunidense Arthur Ashkin, que venceu o prêmio Nobel de Física de 2018. As Pinças são formadas por feixes de fótons que “aprisionam” partículas por transferência do momento que a luz carrega. O momento é definido classicamente pelo produto da massa pela velocidade do objeto em questão. Entretanto, a luz não possui massa e por isso o seu momento é calculado de outra forma, dependendo exclusivamente da frequência da luz, ou seja, da sua energia. Tipicamente, as forças obtidas por transferência de momento da luz são da ordem de picoNewtons, sendo portanto pequenas para manipular objetos macroscópicos, mas suficientes para objetos micrométricos e sub-micrométricos. No laboratório trabalhamos com o DNA de um vírus, geralmente interagindo com algum fármaco ou algum outro ligante a critério do pesquisador. Este DNA fica ligado a microesferas e a uma lamínula, usada para construir o porta-amostras. A pinça consiste em um laser focalizado e é usada para capturar estas microesferas que estão presas ao DNA e, assim, é possível medir as propriedades mecânicas do biopolímero, como comprimento de contorno e comprimento de persistência. A grande vantagem em realizar este tipo de experimento é deduzir uma ou mais propriedades físico-químicas da interação, por exemplo, conhecendo-se apenas uma propriedade mecânica do complexo DNA-ligante, como o comprimento de contorno ou de persistência. Desta forma, reduzimos o número de técnicas experimentais diferentes necessárias para realizar uma caracterização completa da interação da molécula de DNA com um certo ligante.
Palavras-chave DNA, pinça, óptica
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,66 segundos.