“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16928

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia civil
Setor Departamento de Engenharia Civil
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Marcos José Miranda Filho
Orientador KLAUS HENRIQUE DE PAULA RODRIGUES
Outros membros Ariane Martins Gravina, Júlia Lopes Figueiredo, Júnia Ciríaco de Castro, Philipe Augusto Martins Rodrigues
Título Controle tecnológico de um concreto asfáltico no equipamento Rotarex
Resumo O concreto asfáltico passa por várias fases até́ a sua aplicação no trecho: projeto; caracterização dos materiais; produção; controle de qualidade; execução e controle de aceitação. O controle tecnológico está inserido dentro deste ciclo, desencadeando enorme importância. Um equívoco na fase de controle pode gerar dois erros: o primeiro ligado ao produtor, em caso de não aceitação de um material; e o segundo afeta diretamente os usuários da via, em caso de aceitação de um material fora dos limites de projeto. O presente estudo avaliou os procedimentos de determinação de teor de ligante e granulometria de concretos asfálticos, utilizando o método de extração de ligante por centrifugação com o Rotarex. Nesta pesquisa foi utilizada uma amostra de concreto asfáltico, cuja graduação se encontra na faixa C da norma técnica ES 031 (DNIT, 2006), obtida via extração por sonda rotativa de um trecho viário denominado trevo do Gaspar, no município de Muriaé. A amostra possuía altura média de 223,1 mm e diâmetro de 98,7 mm, sendo a massa de 2.275,00 gramas. A amostra foi destorroada e posteriormente foi realizado o ensaio para a determinação da porcentagem de betume na mesma. O solvente utilizado foi a gasolina. Posteriormente à extração do betumo no equipamento Rotarex, a amostra de concreto asfáltico sem o betume foi submetida ao ensaio de peneiramento para determinação de sua curva granulométrica para determinar se a amostra estava de acordo com a norma técnica ES 031 (DNIT, 2006). A amostra de mistura asfáltica analisada apresentou teor de betume de 6,18% estando dentro dos limites máximo (9%) e mínimo (4,5%) conforme a norma técnica ES 031 (DNIT, 2006). O teor de betume encontrado deveria ser comparado com o teor de betume de projeto, sendo que este último é normalmente obtido com a metodologia de dosagem Marshall ou Superpave, o qual não foi fornecido, pois não havia um projeto que estabelecesse esse valor. A curva granulométrica da mistura asfáltica após a extração do betume ficou muito próxima do limite inferior da faixa C, conforme a norma técnica ES 031 (DNIT, 2006), apresentando dois pontos que se encontraram fora da área admissível: i) na peneira de 2 mm de abertura, passando 1,16% além do máximo permitido já considerando a tolerância e ii) na peneira de 0,42 mm de abertura, passando 2,18% além do máximo permitido já considerando a tolerância. Essas inconformidades mostraram que a amostra analisada apresentou, para essas duas aberturas de peneiras, tamanhos de grãos menores do que os tamanhos solicitados na norma ES 031 (DNIT, 2006). Portanto, verificou-se que a falta de um projeto adequado de dosagem de misturas asfálticas e de obediência às normas técnicas vigentes são ocorrências que podem prejudicar a melhoria da qualidade das vias no Brasil.
Palavras-chave Rotarex, Mistura asfáltica, Controle tecnológico
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,68 segundos.