“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16926

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Clara Maria do Vale
Orientador LAERCIO ANTONIO GONCALVES JACOVINE
Outros membros Emanuel Vitor Diniz Leite Resende, Isabella Salgado Faustino, Laura Beatriz Assis Teixeira, Yuri Valadares de Jesus Acacio
Título Crescimento médio mensal de diâmetro e altura em plantio de neutralização do Programa Carbono Zero aos 66 meses de idade
Resumo A intensificação das atividades agropecuárias e a expansão da industrialização promovem maior emissão de gases que contribuem para o aumento do efeito estufa. Desse modo, é necessário que métodos eficientes sejam utilizados para neutralizar esta emissão, como o plantio de mudas florestais, que por meio da remoção de carbono, mitigam boa parte dos impactos ambientais. O objetivo do estudo foi comparar e avaliar o crescimento médio mensal em altura e diâmetro em um plantio de neutralização do programa Carbono Zero aos 66 meses de idade. A pesquisa foi desenvolvida no Espaço Aberto de Eventos da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Viçosa, MG, no plantio do ano de 2016, com 600 mudas e 24 espécies florestais. O inventário realizado foi tipo censo. Os dados de diâmetro foram coletados com fita métrica e com paquímetro. A altura (H) foi medida com vara graduada e medidor Vertex, quando necessário. A média dos diâmetros e das alturas foi calculada obtendo respectivamente o IMD (Incremento Médio de Diâmetro) e o IMH (Incremento Médio de altura). Posteriormente, obteve-se os valores médios de incremento mensal em diâmetro e altura (IMMD e IMMH), através da divisão do IDH e IMH por 66, idade em meses do plantio no ano do inventário. As cinco espécies com maior IMMH foram Piptadenia gonoacantha (19,1958042 cm.mês-1), Anadenanthera colubrina var. Cebil (18,80536131 cm.mês-1), Schizolobium parahyba (18,48484848 cm.mês-1), Joannesia princeps (14,07925408 cm.mês-1) e Dalbergia nigra (12,15517241 cm.mês-1). Já em IMMD foram Anadenanthera colubrina var. Cebil (0,6230789044 cm.mês-1), Schizolobium parahyba (0,4291880303 cm.mês-1), Piptadenia gonoacantha (0,4102783217 cm.mês-1), Joannesia princeps (0,2947743327 cm.mês-1) e Peltophorum dubium (0,2442443398 cm.mês-1). Percebe-se que essas espécies se destacam no crescimento inicial e são eficientes para o plantio, uma vez que, são espécies nativas e pioneiras, colonizando a área rapidamente. Além disso, pode se afirmar que o IMMH e IMMD possuem correlação, visto que das cinco espécies com maiores incrementos nas duas categorias, quatro também estão presentes em ambas. Entretanto, não são valores proporcionais, pois não ocupam os mesmos lugares na posição de incremento.
Palavras-chave Meio ambiente, Mudanças climáticas, Sequestro de carbono
Forma de apresentação..... Painel
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