“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16919

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Bioquímica
Setor Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Jeany Paschoalino Mendes
Orientador ANDREA DE OLIVEIRA BARROS RIBON
Outros membros JOAO PAULO VIANA LEITE, Joao Pedro Vianna Braga, Lizandra Das Neves Quaresma, Luiza Alves Mendes
Título Fração hexânica de Eugenia astringens Cambess: modo de ação e nanoencapsulamento com ciclodextrinas
Resumo Compostos naturais têm sido cada vez mais usados para o desenvolvimento de medicamentos pela sua alta diversidade química e variedade de modos de ação. Estudos prévios identificaram a espécie Eugenia astringens Cambess como fonte de compostos bioativos contra bactérias do gênero Staphylococcus. Neste trabalho, avaliou-se o modo de ação da fração hexânica (FH) obtida de extrato bruto preparado da maceração de folhas em diclorometano e metanol. Para isso, S. aureus ATCC 29213 foi cultivada em meio de cultura acrescido de 1X, 2X, 4X, 6X e 10X da concentração inibitória mínima (CIM) da FH e o modo de inibição foi avaliado em microplaca de 96 poços incubadas a 37C por 24h. Após 2 h não mais se observou crescimento bacteriano independente da concentração testada, o que demonstra a forte atividade da FH sobre as células. O efeito da FH sobre a permeabilidade celular foi avaliado cultivando-se a bactéria em meio contendo 1X, 2X, 4X e 6X da CIM durante 1h, 2h e 4h, seguida da análise do sobrenadante da cultura por espectrofotometria em densidade óptica a 280 e 260 nm. Observou-se o aumento da absorvância comparado à condição controle, sem FH, o que sugere extravasamento de material intracelular devido a possível dano à membrana celular. Considerando que a FH possui caráter hidrofóbico, optou-se por sintetizar complexos de inclusão com ciclodextrina (HPβCD) para aumentar a solubilidade e biodisponibilidade dos compostos bioativos. A eficiência de complexação foi aquém (29%) do desejável, talvez devido à consistência da FH que faz com que grande quantidade de material seja perdida no processo de nanoencapsulamento. As citotoxicidades da FH e do complexo de inclusão foram avaliadas sobre células VERO pelo método do MTT. Os resultados mostraram que concentrações da FH maiores que 50 µg/mL foram citotóxicas, enquanto que a viabilidade das células foi comprometida na presença de 10 µg/mL do complexo de inclusão. Em resumo, verificou-se a forte inibição da FH de Eugenia astringens sobre Staphylococcus aureus. Embora o complexo de inclusão aumente a viabilidade celular na maior concentração testada, em concentrações menores ele se mostrou mais citotóxico do que a FH isolada.
Palavras-chave Eugenia astringens, complexo de inclusão, Staphylococcus aureus
Forma de apresentação..... Painel
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