ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Bioquímica |
Setor |
Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular |
Bolsa |
CNPq |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
CNPq |
Primeiro autor |
Jeany Paschoalino Mendes |
Orientador |
ANDREA DE OLIVEIRA BARROS RIBON |
Outros membros |
JOAO PAULO VIANA LEITE, Joao Pedro Vianna Braga, Lizandra Das Neves Quaresma, Luiza Alves Mendes |
Título |
Fração hexânica de Eugenia astringens Cambess: modo de ação e nanoencapsulamento com ciclodextrinas |
Resumo |
Compostos naturais têm sido cada vez mais usados para o desenvolvimento de medicamentos pela sua alta diversidade química e variedade de modos de ação. Estudos prévios identificaram a espécie Eugenia astringens Cambess como fonte de compostos bioativos contra bactérias do gênero Staphylococcus. Neste trabalho, avaliou-se o modo de ação da fração hexânica (FH) obtida de extrato bruto preparado da maceração de folhas em diclorometano e metanol. Para isso, S. aureus ATCC 29213 foi cultivada em meio de cultura acrescido de 1X, 2X, 4X, 6X e 10X da concentração inibitória mínima (CIM) da FH e o modo de inibição foi avaliado em microplaca de 96 poços incubadas a 37C por 24h. Após 2 h não mais se observou crescimento bacteriano independente da concentração testada, o que demonstra a forte atividade da FH sobre as células. O efeito da FH sobre a permeabilidade celular foi avaliado cultivando-se a bactéria em meio contendo 1X, 2X, 4X e 6X da CIM durante 1h, 2h e 4h, seguida da análise do sobrenadante da cultura por espectrofotometria em densidade óptica a 280 e 260 nm. Observou-se o aumento da absorvância comparado à condição controle, sem FH, o que sugere extravasamento de material intracelular devido a possível dano à membrana celular. Considerando que a FH possui caráter hidrofóbico, optou-se por sintetizar complexos de inclusão com ciclodextrina (HPβCD) para aumentar a solubilidade e biodisponibilidade dos compostos bioativos. A eficiência de complexação foi aquém (29%) do desejável, talvez devido à consistência da FH que faz com que grande quantidade de material seja perdida no processo de nanoencapsulamento. As citotoxicidades da FH e do complexo de inclusão foram avaliadas sobre células VERO pelo método do MTT. Os resultados mostraram que concentrações da FH maiores que 50 µg/mL foram citotóxicas, enquanto que a viabilidade das células foi comprometida na presença de 10 µg/mL do complexo de inclusão. Em resumo, verificou-se a forte inibição da FH de Eugenia astringens sobre Staphylococcus aureus. Embora o complexo de inclusão aumente a viabilidade celular na maior concentração testada, em concentrações menores ele se mostrou mais citotóxico do que a FH isolada. |
Palavras-chave |
Eugenia astringens, complexo de inclusão, Staphylococcus aureus |
Forma de apresentação..... |
Painel |