“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16902

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Victor Cruz da Silva Oliveira
Orientador CARLOS MOREIRA MIQUELINO ELETO TORRES
Outros membros Kesleyane Pereira Camilo, Lívia Cristina Busato, Maria Paula Miranda Xavier Rufino, Mariany Filipini de Freitas
Título Produção de serapilheira em um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual no município de Viçosa – MG
Resumo Apontada como um dos cinco mais importantes hotspots de biodiversidade, a Mata Atlântica é um bioma que sofre, historicamente, com a pressão antrópica, restando menos de 12% de sua cobertura original. Nos fragmentos de Mata Atlântica, a serapilheira é um importante compartimento e pode ser compreendida por todo material depositado no solo por sua cobertura vegetal composto por folhas, frutos, caules, frutos e sementes, além dos resíduos animais. Estudos de produção e deposição de serapilheira são importantes indicadores do estágio de conservação e regeneração de florestas e podem ser usados para análise de ciclagem de nutrientes e avaliação da dinâmica dos ecossistemas. Assim, o objetivo deste estudo foi quantificar a produção de serapilheira de um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual no município de Viçosa, Minas Gerais. O estudo foi realizado em um fragmento florestal de Mata Atlântica em estágio médio de regeneração, com área total de 17 hectares, conhecido como Mata da Silvicultura. A coleta da serapilheira foi realizada em 20 parcelas de 10x10 m, em fevereiro de 2022, com o auxílio de um gabarito de 1m² colocado na extremidade de cada parcela. Após a coleta, a serapilheira foi levada para laboratório onde foi seca em estufa a 55°C até peso constante sendo feita, assim, sua pesagem. Em seguida, o material foi classificado em quatro classes de tamanho, sendo a classe 1 todo material até 0,8 cm, a classe 2 de 0,8 cm a 1,7 cm, a classe 3 de 1,7 cm a 2,6 cm e na classe 4 entrou o material acima de 2,6 cm. O fragmento teve um produção média de 142,08 kg.ha⁻¹. A parcela 19 foi a que apresentou o maior peso seco total de 346,63 kg.ha⁻¹. Essa parcela teve a maior produção de serapilheira nas classes 1, 2 e 3, com 196,58 kg.ha⁻¹, 53,62 kg.ha⁻¹ e 49,74 kg.ha⁻¹, respectivamente. Já na classe 4, houve um destaque para a parcela 12, com produção de 167,68 kg.ha⁻¹. A parcela 14 foi a que apresentou menor produção total de serapilheira, com 59,44 kg.ha⁻¹. Essa parcela teve a menor produção na classe 1, com 53,53 kg.ha⁻¹. Na classe 2, a parcela 3 foi a que teve a menor quantidade de material depositado, com 1,50 kg.ha⁻¹. As parcelas 9, 10 e 17 não tiveram produção de serapilheira na classe 3, assim como as parcelas 3, 4, 5, 7, 8, 10, 14, 15, 17 e 18 não tiveram produção de serapilheira na classe 4. Dessa forma, conclui-se que as parcelas apresentaram uma grande variação de produção de serapilheira, sendo que essa diferença pode ser devido a distintos fatores bióticos e abióticos, necessitando assim de estudos mais aprofundados sobre o tema.
Palavras-chave Mata Atlântica, Litter, dinâmica
Forma de apresentação..... Painel
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