“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16879

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Física da Matéria Condensada
Setor Departamento de Física
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Guido Paiva Valadão
Orientador TIAGO JOSE DE OLIVEIRA
Título Adsorção de polímeros em superfícies
Resumo O fenômeno de adsorção de polímeros em superfícies é de grande relevância para diversas áreas do conhecimento devido à variedade de aplicações que possui. Tem-se como alguns exemplos a lubrificação e a alteração de propriedades ópticas e de adesão de superfícies, bem como sua participação em processos biológicos, como biopolímeros na membrana celular e o reconhecimento molecular. Grande parte dos estudos teóricos sobre a adsorção de polímeros considera superfícies perfeitamente lisas e homogêneas, onde todos os sítios de adsorção são equivalentes. Porém, em situações reais as superfícies podem ser formadas por espécies químicas distintas ou apresentar degraus devido à presença de ilhas ou terraços na superfície. Diante disso, este trabalho tem como objetivo estudar, por meio de simulações computacionais, a adsorção de polímeros em superfícies homogêneas, mas que contenham ilhas. Utilizando o método de Rosenbluth, investigamos caminhadas aleatórias autoexcludentes com interação entre monômeros em sítios primeiros vizinhos da caminhada --- Interacting Self-Avoiding Walks (ISAWs) --- que representam os polímeros em nossas simulações. Esse sistema é definido numa rede cúbica, onde existe uma superfície que interage com o polímero. Após a implementação do método e a verificação de que ele reproduz resultados já conhecidos na literatura, foi adicionado uma ilha na superfície, com o polímero (caminhada) partindo de seu centro (topo). Quando a ilha está presente no sistema, o número de contatos do polímero com a sua borda é maior do que nas regiões planas da superfície e, com isso, nós observamos que, devido à essa maior interação, ocorre uma diminuição considerável no ponto de transição entre a fase não-adsorvida e a fase adsorvida, quando comparado com o caso sem a ilha. Até o momento, estudamos essas caminhadas considerando somente uma ilha e polímeros relativamente pequenos, mas estamos trabalhando para adicionar mais ilhas na superfície e implementar métodos mais eficientes para simular cadeias maiores.
Palavras-chave adsorção, polímeros, computacional
Forma de apresentação..... Painel
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