“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16878

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Saúde coletiva
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Primeiro autor Artur Lima Magalhaes Rocha
Orientador LEIDJAIRA JUVANHOL LOPES
Outros membros CAROLINA ARAUJO DOS SANTOS, CRISTIANE JUNQUEIRA DE CARVALHO, Luana Caroline Santos Silva, Viviane Maria de Oliveira
Título Associação entre grau de acometimento pulmonar na internação hospitalar e dispneia pós-COVID
Resumo Introdução: A infecção provocada pelo vírus SARS-CoV-2 é muito recente, e apesar das diversas pesquisas já realizadas e em andamento, ainda existem várias lacunas que precisam ser preenchidas. Sabe-se que, no período após a infecção, alguns sintomas podem persistir, caracterizando a síndrome pós-COVID. Desse modo, a realização de estudos que investiguem como as condições clínicas dos pacientes no momento da internação se associam à persistência de sintomas no pós-COVID tornam-se extremamente necessários para nortear condutas e estabelecer prognósticos. Objetivos: Avaliar a associação entre o grau de acometimento pulmonar no momento da internação hospitalar e a presença de dispneia aos 6 a 9 meses após a alta. Metodologia: Trata-se de um estudo longitudinal, do tipo coorte, realizado com indivíduos adultos (≥ 18 anos) hospitalizados em Viçosa-MG, no período de abril a agosto de 2021, devido à infecção pela COVID-19. Foram excluídos aqueles com tempo de internação inferior a 24h, gestantes e indivíduos mentalmente incapazes ou com dificuldades auditivas. O grau de acometimento pulmonar na internação foi mensurado por meio de exames de radiografia e tomografia computadorizada de tórax, obtidos por consulta aos prontuários, e foi categorizado em “ausente a leve” (0-25%) e “moderado a grave” (> 25%). A presença de dispneia no pós-COVID foi avaliada por entrevista telefônica mediante a aplicação da escala mMRC (modified Medical Research Council), e foi categorizada em “ausente a leve” (mMRC < 2) e “moderada a grave” (mMRC ≥ 2). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFV (Parecer nº 5.162.842). As análises estatísticas foram realizadas no SPSS, versão 21, e as associações testadas pelo teste exato de Fisher, adotando-se nível de significância de 5%. Resultados: Participaram do estudo 26 indivíduos, com idade entre 24 e 81 anos (47,8 ± 14,6 anos), sendo 18 (69,3%) do sexo masculino. Do total de participantes, 61,5% (n=16) apresentaram grau de acometimento pulmonar superior a 25% na internação, e 15,4% (n=4) relataram possuir dispneia moderada a grave (mMRC ≥ 2) no pós-COVID. Não foi verificada associação significativa entre o grau de acometimento radiográfico pulmonar e a presença de dispneia após 6 a 9 meses da internação (p=0,625). Conclusão: Até o momento, não se observou relação do quadro de dispneia após 6 a 9 meses da internação pela COVID-19 com o grau de acometimento pulmonar na fase aguda da doença, medido pelos radiologistas por meio da utilização de escores para quantificar a extensão do comprometimento pulmonar. O resultado preliminar é inesperado, entretanto, o estudo está andamento e a amostra ainda é pouco expressiva, o que pode ter afetado o poder estatístico para detectar uma possível associação.
Palavras-chave COVID 19, Dispneia, internação
Forma de apresentação..... Vídeo
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