“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16867

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Imunologia
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq
Primeiro autor Joao Pedro Cruz Colombari
Orientador SERGIO OLIVEIRA DE PAULA
Outros membros John Willians Oliveira Prates, Julia Maria Alves Meira
Título Transformação genética da levedura Komagataella phaffii com o gene que codifica o DIII da proteína E de DENV-4
Resumo Introdução: A dengue é uma doença viral de grande relevância epidemiológica no Brasil, sendo causada pela infecção com o vírus dengue (DENV). O espectro clínico de avaliação é bem amplo, incluindo quadros oligossintomáticos até os mais graves, que podem evoluir para óbito. Atualmente, há cerca de 400 milhões de casos/ano no mundo, dos quais aproximadamente 22 mil resultam em morte. A transmissão do DENV se dá, principalmente, pelos mosquitos do gênero Aedes spp., sendo descritos quatro sorotipos para esse patógeno (DENV-1 ao DENV-4). O material genético do DENV consiste em uma molécula de RNA fita simples, polaridade positiva, codificando três proteínas estruturais (proteína E, prM/M, C) e sete proteínas não-estruturais (NS1, NS2a, NS2b, NS3, NS4a, NS4b e NS5). A proteína E encontra-se no envelope viral e possui três domínios (DI, DII e DIII), sendo o DIII muito imunogênico e, portanto, promissor para o desenvolvimento de uma possível vacina. Objetivo: Transformar a levedura K. phaffii com o gene que codifica o DIII da proteína E de DENV-4, para expressão heteróloga desta proteína, visando a obtenção de um candidato vacinal. Metodologia: A levedura K. phaffii foi incubada com o plasmídeo pPICZαA-EDIII-D4, o qual continha o gene responsável por codificar o DIII da proteína E do DENV-4. Esse plasmídeo recombinante também carrega o gene que confere resistência ao antibiótico Zeocin, sendo utilizado durante a seleção das leveduras transformadas. Logo após, foi realizada a transformação através da técnica de eletroporação, visando permitir a integração do plasmídeo ao genoma da levedura. A levedura transformada foi então plaqueada em meio de cultura YPDS, contendo 100 µg/ml do antibiótico Zeocin, e incubada em uma temperatura de 30 °C até o aparecimento das colônias. As colônias selecionadas foram submetidas à técnica de PCR com primer AOX1. Resultados: O PCR confirmou a transformação em cinco colônias de levedura, por meio da detecção de bandas com cerca de 1000 bp, tamanho esperado com o primer utilizado na reação. Leveduras não transformadas foram usadas como controle negativo, as quais não apresentaram amplificação no PCR. Conclusão: A transformação genética da levedura K. phaffii foi realizada de forma eficiente, e as próximas etapas serão a produção da proteína recombinante, caracterização e avaliação da imunogenicidade in vivo.
Palavras-chave Vírus da dengue, Expressão heteróloga, Komagataella phaffii
Forma de apresentação..... Painel
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