“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16849

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Enfermagem
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa PIBEX
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro UFV
Primeiro autor Allana Ferreira Dias da Silva
Orientador PEDRO PAULO DO PRADO JUNIOR
Outros membros Anne Maria Carneiro Zuin, Bruna de Oliveira Alves, Isis Milani de Sousa Teixeira, Juliana Cantele Xavier, Laís Ferreira Felicio, Lara Lelis Dias, Patrícia Colli Francisco, Rosana da Silva Pereira Paiva
Título Prevenção da Violência Obstétrica na Atenção Primária à Saúde: Oficina de sensibilização com Agentes Comunitários de Saúde
Resumo Introdução: A violência obstétrica (VO), caracterizada por práticas abusivas e desrespeitosas às mulheres no processo gravídico-puerperal, tem acontecido no mundo todo, tornando-se rotina na prática profissional. A Organização Mundial da Saúde tem criado estratégias objetivando reduzir intervenções desnecessárias que afetam a experiência de tantas mulheres. Acredita-se que práticas educativas em saúde para profissionais da Atenção Primária (AP) podem auxiliar e evitar exposições à VO. Objetivos: Relatar a experiência da elaboração e execução de atividade educativa com Agentes Comunitários de Saúde (ACS) na prevenção da VO. Descrição das principais ações: A atividade proposta está vinculada ao projeto de extensão: Prevenção quaternária como estratégia de trabalho na assistência pré-natal, para diminuição do risco de violência obstétrica. Sua organização e realização foi uma parceria da equipe do projeto e da Secretaria Municipal de Saúde. A oficina foi realizada no dia 03/06/2022, com duração de 4 horas, no auditório da prefeitura. Após a apresentação dos moderadores, relatou-se o tema e objetivos da oficina. Os participantes preencheram o termo de autorização do uso de imagem e responderam um pré-teste para avaliação do conhecimento sobre VO. A oficina baseou-se na pesquisa Nascer no Brasil; nas intervenções positivas e negativas durante o parto; nas mais recorrentes VO praticadas no Brasil e em experiências reais, apresentadas pelas alunas, para fomentar as discussões com o público presente. Ao final, aplicou-se o pós-teste para avaliação da aprendizagem e um formulário de avaliação da atividade. Resultados alcançados até o momento: Participaram 92 ACS, 10 estudantes (graduação e pós graduação), um docente do curso de Enfermagem. Os temas abordados foram: episiotomia; manobra de Kristeller; toques vaginais; falsas indicações de cesárea; restrição ao leito durante o parto; e direitos: ao acompanhante, contato pele a pele e amamentação na sala de parto; além de outras evidências de VO na atenção à gestante e recém-nascido, oriundas dos relatos dos mediadores e ACS no decorrer da oficina. Finalizou-se com o debate de como os ACS podem atuar para minimizar a ocorrência de VO e aplicar as informações adquiridas em sua prática profissional. No pré-teste, 79 ACS relataram conhecer a VO. No pós-teste, 84 registraram conhecimento da VO, sendo que 4 não responderam ao pós-teste. Quanto à avaliação do evento, 71 participantes classificaram com nota máxima, 73 classificaram a organização do evento com nota total, 75 deram nota máxima no quesito ajudar a obter novos conhecimentos, 64 cumpriram suas expectativas com o evento e 78 afirmaram aplicar o conhecimento em sua prática profissional. Conclusões: . Sendo assim, conclui-se a importância de atividades educativas em saúde para a explanação de novos conhecimentos de forma a capacitar profissionais da AP a oferecerem assistência à mulher e recém-nascido baseada em evidências.
Palavras-chave Educação em saúde, Agentes Comunitários de Saúde, Violência Obstétrica.
Forma de apresentação..... Vídeo
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