ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Extensão |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Enfermagem |
Setor |
Departamento de Medicina e Enfermagem |
Bolsa |
PIBEX |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
UFV |
Primeiro autor |
Allana Ferreira Dias da Silva |
Orientador |
PEDRO PAULO DO PRADO JUNIOR |
Outros membros |
Anne Maria Carneiro Zuin, Bruna de Oliveira Alves, Isis Milani de Sousa Teixeira, Juliana Cantele Xavier, Laís Ferreira Felicio, Lara Lelis Dias, Patrícia Colli Francisco, Rosana da Silva Pereira Paiva |
Título |
Prevenção da Violência Obstétrica na Atenção Primária à Saúde: Oficina de sensibilização com Agentes Comunitários de Saúde |
Resumo |
Introdução: A violência obstétrica (VO), caracterizada por práticas abusivas e desrespeitosas às mulheres no processo gravídico-puerperal, tem acontecido no mundo todo, tornando-se rotina na prática profissional. A Organização Mundial da Saúde tem criado estratégias objetivando reduzir intervenções desnecessárias que afetam a experiência de tantas mulheres. Acredita-se que práticas educativas em saúde para profissionais da Atenção Primária (AP) podem auxiliar e evitar exposições à VO. Objetivos: Relatar a experiência da elaboração e execução de atividade educativa com Agentes Comunitários de Saúde (ACS) na prevenção da VO. Descrição das principais ações: A atividade proposta está vinculada ao projeto de extensão: Prevenção quaternária como estratégia de trabalho na assistência pré-natal, para diminuição do risco de violência obstétrica. Sua organização e realização foi uma parceria da equipe do projeto e da Secretaria Municipal de Saúde. A oficina foi realizada no dia 03/06/2022, com duração de 4 horas, no auditório da prefeitura. Após a apresentação dos moderadores, relatou-se o tema e objetivos da oficina. Os participantes preencheram o termo de autorização do uso de imagem e responderam um pré-teste para avaliação do conhecimento sobre VO. A oficina baseou-se na pesquisa Nascer no Brasil; nas intervenções positivas e negativas durante o parto; nas mais recorrentes VO praticadas no Brasil e em experiências reais, apresentadas pelas alunas, para fomentar as discussões com o público presente. Ao final, aplicou-se o pós-teste para avaliação da aprendizagem e um formulário de avaliação da atividade. Resultados alcançados até o momento: Participaram 92 ACS, 10 estudantes (graduação e pós graduação), um docente do curso de Enfermagem. Os temas abordados foram: episiotomia; manobra de Kristeller; toques vaginais; falsas indicações de cesárea; restrição ao leito durante o parto; e direitos: ao acompanhante, contato pele a pele e amamentação na sala de parto; além de outras evidências de VO na atenção à gestante e recém-nascido, oriundas dos relatos dos mediadores e ACS no decorrer da oficina. Finalizou-se com o debate de como os ACS podem atuar para minimizar a ocorrência de VO e aplicar as informações adquiridas em sua prática profissional. No pré-teste, 79 ACS relataram conhecer a VO. No pós-teste, 84 registraram conhecimento da VO, sendo que 4 não responderam ao pós-teste. Quanto à avaliação do evento, 71 participantes classificaram com nota máxima, 73 classificaram a organização do evento com nota total, 75 deram nota máxima no quesito ajudar a obter novos conhecimentos, 64 cumpriram suas expectativas com o evento e 78 afirmaram aplicar o conhecimento em sua prática profissional. Conclusões: . Sendo assim, conclui-se a importância de atividades educativas em saúde para a explanação de novos conhecimentos de forma a capacitar profissionais da AP a oferecerem assistência à mulher e recém-nascido baseada em evidências. |
Palavras-chave |
Educação em saúde, Agentes Comunitários de Saúde, Violência Obstétrica. |
Forma de apresentação..... |
Vídeo |