“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16827

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Medicina
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Laira Lopes Tonon
Orientador MARINA SILVA DE LUCCA
Outros membros Bárbara Silva Cabral, Cleuberton Kenedy Oliveira Raimundo, Jordania Alves Ferreira, Larissa Kuhlmann Cunha Peixoto
Título Avaliação de gravidade dos sintomas de TDAH em crianças e melhora clínica após uso de Metilfenidato
Resumo INTRODUÇÃO: Crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) podem apresentar desfechos negativos graves, desde baixo desempenho escolar e socialização com os pares conflituosa até mortalidade aumentada. O Cloridrato de Metilfenidato (MFD) é um fármaco derivado anfetamínico de primeira escolha no TDAH. OBJETIVOS: Avaliar a percepção de melhora clínica do TDAH em crianças da pesquisa intitulada “Níveis de BDNF e perfil oxidativo/inflamatório de crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) antes e após uso de Metilfenidato”. METODOLOGIA: Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética (número 4.364.744). Estudo realizado na Unidade de Atenção Especializada em Saúde (UAES/UFV) em Viçosa-MG. Critérios de inclusão: crianças de 6 a 14 anos virgens de tratamento. Para avaliação da melhora, é usada a escala de impressão clínica global (Clinical Global Impressions – CGI), que permite ao avaliador registrar a gravidade do transtorno e sua melhora com o tratamento. A escala varia de 1 a 8, sendo dividida em escala de severidade (avaliada antes do tratamento) e de melhora (avaliada após 4 e 8 semanas de tratamento) e pontuada por psiquiatra infantil especialista em TDAH. Os dados são registrados na plataforma REDCap, um software desenvolvido para coleta, gerenciamento e disseminação de dados de pesquisa. RESULTADOS: Até o momento, 82 crianças foram incluídas na pesquisa, sendo que 54 e 41 foram registradas, respectivamente, na quarta e na oitava semanas de acompanhamento. Em 4 semanas, na escala de severidade, 14 (25,9%) foram classificadas como severidade moderada, 6 (11,1%) como acentuada, 10 (18,5%) como grave, 8 (14,8%) como extremamente grave e 16 (29,6%) não foram avaliadas. Na escala de melhora, 15 (27,8%) pontuaram como “muito melhor”, 10 (18,5%) como “moderadamente melhor”, 9 (16,7%) como “levemente melhor”, 5 (9,3%) como “sem alterações”, 1 (1,9%) como “levemente pior” e 14 (25,9%) não foram avaliadas. Em 8 semanas, na escala de severidade, 13 (31,7%) foram classificadas como severidade moderada, 4 (9,8%) como acentuada, 9 (22,0%) como grave, 8 (19,5%) como extremamente grave e 7 (17,1%) não foram avaliadas. Na escala de melhora, 13 (31,7%) pontuaram como “muito melhor”, 11 (26,8%) como “moderadamente melhor”, 4 (9,8%) como “levemente melhor”, 7 (17,1%) como “sem alterações”, 1 (2,4%) como “moderadamente pior” e 5 (12,2%) não foram avaliadas. CONCLUSÕES: O uso de MFD nos pacientes com TDAH resultou melhora clínica em 55,3% dos casos avaliados pela pesquisa em 4 semanas e em 68,3% em 8 semanas. Contudo, a quantidade de pacientes não avaliados pela escala foi de 25,9% e 12,2% em 4 e 8 semanas, respectivamente, o que interfere na análise dos resultados. Além disso, essas porcentagens não consideram a gravidade da doença inicial ou a adesão ao tratamento com a medicação. Ainda assim, os benefícios com o uso de MFD e a diminuição dos desfechos negativos causados pelo TDAH são evidentes na maioria dos pacientes.
Palavras-chave TDAH, metilfenidato, criança
Forma de apresentação..... Painel
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