“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16810

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Medicina
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Larissa Kuhlmann Cunha Peixoto
Orientador MARINA SILVA DE LUCCA
Outros membros Bárbara Silva Cabral, Cleuberton Kenedy Oliveira Raimundo, Jordania Alves Ferreira, Laira Lopes Tonon
Título Percepção de melhora dos sintomas de TDAH após uso de Metilfenidato em crianças
Resumo INTRODUÇÃO: O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um transtorno do neurodesenvolvimento, cujos sintomas precisam estar presentes antes dos 12 anos de vida. As alterações comportamentais e de atenção observadas no quadro, impactam não só a vida do paciente, mas também de seu cuidador primário. OBJETIVO: Verificar a prevalência e comparar os dados de percepção de melhora dos sintomas de TDAH pelas crianças e pelos responsáveis participantes da pesquisa intitulada: “Níveis de BNDF e perfil oxidativo/inflamatório de crianças com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) antes e após tratamento com Metilfenidato”. METODOLOGIA: A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética (n° 4.364.744). Para esse trabalho foram analisados os dados de percepção de melhora após 4, 8 e 12 semanas de uso de Metilfenidato (MFD), por meio da elaboração de uma folha de acompanhamento clínico padronizado para registrar informações relativas à adesão, ao perfil de efeitos colaterais e à observação de melhora clínica pelo paciente, responsável e médico. Em relação à percepção de melhora avaliada, temos a pergunta (“Percepção de alguma melhora? ”), que possui três possibilidades de resposta (sim, não e não soube informar) e uma escala de 0-10 para especificar o grau de melhora dos sintomas observado. RESULTADOS: Até o momento foram coletados os dados de 54 (4 semanas), 41 (8 semanas) e 30 (12 semanas) pacientes de 6 a 15 anos incompletos. Em 4 semanas, 70,4% (38) das crianças e 81,5% (44) dos responsáveis responderam que houve melhora dos sintomas de atenção e/ou hiperatividade, impulsividade, descontrole emocional, 16,7% (9) das crianças e 14,8% (8) dos responsáveis responderam que não e 13% (7) das crianças e 3,7% (2) dos responsáveis não souberam informar. Em 8 semanas, 68,3% (28) das crianças e 85,4% (35) dos responsáveis responderam sim, 24,4% (10) das crianças e 14,6 (6) dos responsáveis responderam não e 7,3% (3) das crianças não souberam informar. Em 12 semanas, 80% (24) das crianças e 100% (30) dos responsáveis responderam sim, 10% (3) das crianças responderam não e 10% (3) não souberam informar. CONCLUSÃO: Os dados obtidos até a presente fase do estudo demonstraram alta prevalência de melhora dos sintomas após o uso de Metilfenidato, principalmente após 12 semanas de tratamento, tanto na percepção do paciente, quanto do cuidador. Essa alta resposta ao medicamento, confirma o alto poder de eficácia dos estimulantes no tratamento de TDAH, já relatado pela literatura. Contudo, é possível notar discordância considerável entre as respostas das crianças e dos responsáveis, sendo a percepção destes últimos, mais sensível. Por se tratar de um transtorno externalizante, é esperado esse padrão diferente de percepção de melhora, já que a criança apresenta baixa autopercepção do problema, mesmo cursando com grande impacto em sua vida e levando, por vezes, a desfechos negativos a curto e longo prazos.
Palavras-chave TDAH, Metilfenidato, criança
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,68 segundos.