“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16801

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa FUNARBEX
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Nicolle de Filippo Brumano
Orientador VINICIUS RESENDE DE CASTRO
Outros membros Eduardo Duarte Ferreira, Eduardo Júnio Santiago Cirilo, Rafael Silveira Gomes Cardoso, Rogério Viana Pereira Filho, Sophia Stefani Silva Ribeiro, William Colatino Martins, William Moreira de Oliveira
Título Análise econômica das atividades da UEPE serraria e marcenaria do DEF/UFV
Resumo A serraria é o local onde peças cilíndricas denominadas toras, são desdobradas em peças retangulares ou quadradas conhecidas como tábuas, pranchões e blocos.
O objetivo do presente trabalho foi realizar uma análise econômica das tábuas de Pinus sp., que é o principal produto da UEPE Serraria e Marcenaria DEF/UFV. O estudo avaliou as medições da serraria do DEF/UFV no mês de fevereiro de 2022. Após o desdobro primário e secundário, as dimensões das peças finais das tábuas foram mensuradas e classificadas em 15, 20, 25 e 30 centímetros de largura, mantendo um padrão de 3 metros de comprimento. Em relação a espessura das tábuas foi estabelecido o padrão de 2,54 centímetros e acima disso, foi considerado como pranchão. Os resíduos (pó de serra + casqueiro) foram determinados por diferença entre o volume real das toras excluindo o volume de serrados (tábuas e pranchões). O rendimento foi calculado relacionando-se o volume total de madeira em tora dividido pelo volume total de madeira serrada por dia. A eficiência foi calculada a partir do volume total de madeira em tora em relação ao número de operários envolvidos nas operações, que neste caso foram 4 (quatro). Em relação à parte econômica, o valor pago pelo m³ da tora foi de R$128 (cento e vinte e oito reais), o preço do metro quadrado das tábuas foi estabelecido um valor de R$26,00 (vinte e seis reais) e o metro cúbico a R$1.029,60 (mil e vinte e nove reais e sessenta centavos). Em relação aos resultados, durante o período de oito dias de trabalho foram mensuradas 135 toras serradas com o diâmetro médio de 0,2847 centímetros e o volume real total de 27,321 m³, com o rendimento médio de 58% e eficiência de 6,83m³ por operário no período avaliado.
Posteriormente ao desdobro das toras, foram contabilizados o total de 3,607m³ de madeira com as dimensões de pranchões e 10,767m³ de madeira nas dimensões de tábuas, o que totalizou 718 unidades de tábuas, observando um rendimento de 52%, ou seja, um aproveitamento da madeira em tora, e uma perda de 48% de madeira durante o processo de corte considerando a transformação da tora em pó de serra e o casqueiro. O preço total das toras ficou em R$2.746,42 (dois mil setecentos e quarenta e seis reais e quarenta e dois centavos). Em relação à análise econômica, verificou-se um lucro líquido de R$12.054,05 referente às vendas de tábuas e pranchões, excluindo o preço pago pelas toras.
Conclui-se que, apesar do curto período avaliado, a operação de desdobro apresentou saldo positivo. Entretanto, sugere-se a confecção de produtos de maior agregado (móveis e produtos personalizados), bem como o aproveitamento de resíduos que poderiam aumentar a receita líquida.
Palavras-chave toras, tábuas, madeira
Forma de apresentação..... Painel
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