“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16783

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia química
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas - Campus Florestal
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Gustavo do Carmo Fortunato
Orientador BRENNO SANTOS LEITE
Outros membros ANA TERESA PERET DELL ISOLA, SIBELE AUGUSTA FERREIRA LEITE
Título Investigação da Rota Termoquímica da Liquefação do Pseudocaule de Bananeira
Resumo No Brasil diversas variedades de banana são cultivadas a fim de atender as demandas do mercado nacional e internacional. Contudo, da produção observa -se que para cada 100 kg de produto direcionado ao comércio tem-se a produção de aproximadamente 3,5 toneladas de resíduo lignocelulósico (pseudocaule e folhas). Visando o reaproveitamento, uma alternativa é a liquefação (conceitos de biorrefinaria,) é uma excelente aposta para obtenção de bioproduto (biopoliol) com potencial comercial e com apelo ambiental. Para se obter o biopoliol utilizou o processo de liquefação do pseudocaule de bananeira (Musa sp). Os biopolióis produzidos foram caracterizados por Espectroscopia no Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR), viscosidade cinemática, densidade, número de hidroxilas e também por via análise imediata: sólidos totais; sólidos voláteis; sólidos fixos: cinzas e via análise química: celulose e holocellulose. No processo de liquefação foram utilizados dois cenários, um na melhor condição (proporção de 3,5:1) e o outro na pior condição (5:1), a fim de comparar os mecanismos termoquímicos envolvidos em cada processo. No que diz respeito ao rendimento, os polióis do pseudocaule de bananeira obteve um melhor rendimento na melhor condição no valor de 70,03 % do que na pior foram 44,85 %. A mesma resposta se repete quando se analisa o rendimento do poliol da holocelulose do pseudocaule nas mesmas condições, sendo a melhor com 66,60% e a pior 48,15 %. A diferença dos melhores rendimentos foi de 3,42 %, sendo um dos motivos, a não presença da lignina no processo de liquefação da holocelulose do pseudocaule. Os resultados alcançados da análise de densidade para o glicerol bruto foi de 1,2870 g/mL, para os polióis do pseudocaule de bananeira foram de 1,4589 g/mL e 1,4539 g/mL, na melhor e pior condição, respectivamente. Já para os polióis da holocelulose do pseudocaule foram de 1,5275 g/mL e 1,3366 g/mL, na melhor e pior condição, respectivamente. Houve um aumento da densidade, ou seja, uma incorporação da massa. Sobre a análise de FTIR, foram determinadas algumas estruturas e/ou grupos como a presença de hidroxilas (associados), C-H alifático, C-O de álcoois, fenóis, éteres e ácidos carboxílicos. Com os resultados experimentais foi realizada a avaliação da contribuição das frações que compõem a biomassa (holocelulose e lignina) no rendimento da liquefação, além da tentativa de modelar à cinética e as reações envolvidas no processo de liquefação, considerando o tratamento térmico na presença do catalisador ácido no processo. Ao final, foi possível obter mais informações do processo produtivo do biopoliol de modo a concluir sobre a viabilidade da produção via uso do material in natura.
Palavras-chave Biopoliol, Biomassa, Resíduo lignocelulósico.
Forma de apresentação..... Vídeo
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