“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16781

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Instituto de Ciências Agrárias - Campus Rio Paranaíba
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Gabriel Buso Borges Botrel
Orientador MARIA ELISA DE SENA FERNANDES
Outros membros FLAVIO LEMES FERNANDES, Mariana Martins Fernandes Oliveira, Monique Fróis Malaquias
Título Resistência de tomateiros a mosca branca Bemisia tabaci
Resumo Dentre os estresses bióticos, insetos fitófagos causam muitos prejuízos para a produção de tomate. Uma das principais pragas é a mosca branca (Bemisia tabaci) e os danos causados pelos adultos e pelas ninfas desta praga podem ser diretos e indiretos. O dano direto consiste na sucção de seiva e injeção de toxinas, que influenciam no desenvolvimento da planta, na capacidade de produção e na qualidade do produto final. Já os danos indiretos são devidos a transmissão de fitoviroses (geminivírus: Tomato yellow vein streak vírus) e a fumagina (Capnodium sp.). Com informações obtidas a partir do Banco de Germoplasma de Hortaliças da Universidade Federal de Viçosa (BGH-UFV) sobre resistência a insetos pragas é necessário que sejam disponibilizadas para que produtores e pesquisadores possam aplicar no campo. Diante disso, o objetivo é determinar à resistência a mosca branca em acessos de tomateiro S. lycopersicum L. do BGH-UFV, além disso, facilitar o acesso à informação da resistência para melhor escolha do pesquisador e produtor. Foram realizados experimentos no campo experimental da Universidade Federal de Viçosa – Campus Rio Paranaíba e no Laboratório de Pesquisa em Horticultura. Os acessos testados foram adquiridos no BGH-UFV e como testemunhas foram utilizados o híbrido comercial Dominador e a variedade Santa Clara. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com quatro repetições. Durante a instalação do experimento foram liberados na parte central da casa de vegetação adultos de mosca-branca provenientes da criação, para posteriormente avaliar os números de adultos/planta, ovos/planta e ninfas/planta. Também foi avaliada a causa da resistência a partir dos parâmetros avaliados. Detectou-se diferenças significativas no número de adultos do biótipo B de mosca branca com um (F(103, 208)=3,32; p<0,0001) e quatro (F(103, 208)=3.37; p<0,0001) dias após a infestação entre os acessos do BGH-UFV. Também, verificou-se que em alguns acessos existem diferenças na densidade de adultos da mosca branca entre as duas amostragens. O acesso do BGH-UFV com maior número de adultos/planta após um dia de infestação foi o BGH-1497. Dos 103 acessos (BGH-UFV) de tomateiro avaliadas, 30 e 66 tiveram menores densidades de adultos aos um e quatro dias após a infestação do biótipo B de B. tabaci, respectivamente. Dentre os 103 acessos 55 tiveram as menores densidades de ovos/planta, 65 com menor número de ovos/adulto, 38 obtiveram menores densidades de ninfas/planta e 79 acessos possuíram menores densidades para a característica ninfas/ovo. Destes acessos de tomateiro os BGHs-225, 327, 630, 813, 985, 2029, 2055, 2057, 2060, 2062 e 2068 estiveram sempre entre os menos atacados por B. tabaci para todas as características avaliadas. Portanto, concluiu-se que a resistência dos BGHs-UFV a B. tabaci é governada por fatores genéticos dos acessos. Uma vez que a variabilidade genética das plantas pode estar associada com o grau de virulência de uma espécie praga.
Palavras-chave Solanum lycopersicum, Bemisia tabaci, Resistência.
Forma de apresentação..... Painel
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