“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16762

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia civil
Setor Departamento de Engenharia Civil
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Laís Brenda Lopes Rezende
Orientador TACIANO OLIVEIRA DA SILVA
Outros membros Ariane Martins Gravina, Bruna Martins de Melo, KLAUS HENRIQUE DE PAULA RODRIGUES, Marcos José Miranda Filho
Título Investigação experimental do comportamento de misturas solo-escória de aciaria elétrica sob carbonatação acelerada.
Resumo Devido a geração de alta quantidade de resíduos na fabricação do aço, e visando mitigar a disposição desses resíduos no ambiente, alguns estudos vêm investigando a viabilidade técnica da incorporação desses materiais a solos locais, a fim de melhorar suas propriedades geomecânicas. Nesse contexto, esta pesquisa visou investigar o efeito da carbonatação no comportamento resiliente de misturas compostas por uma amostra de solo tropical de matriz argilosa, obtida de uma jazida de empréstimo no município de Viçosa-MG, e uma amostra de escória de aciaria elétrica primária moída (EAEP), fornecida por uma empresa de fabricação de tubos metálicos, localizada no município de Jeceaba-MG. As misturas solo-EAEP moída foram confeccionadas na proporção de 80% de solo e 20% de EAEP moída, sendo esta dosagem obtida através de um planejamento experimental de misturas em rede Simplex-Centróide. Visando a obtenção de valores de Módulo de resiliência (MR) desses materiais para justificá-lo na composição de camadas estruturais de pavimentos, foram moldados quatro grupos de corpos de prova (CPs), na umidade ótima, 1% abaixo e 1% acima da umidade ótima, a fim de verificar a influência da umidade de compactação no comportamento resiliente das misturas analisadas. Os dois primeiros grupos de CPs foram submetidos somente à cura convencional em câmara úmida, variando apenas o tempo de cura de 28+7 dias e de 28+28 dias. Os outros dois grupos foram submetidos à cura convencional em câmara úmida por 28 dias, acrescidos de 7 ou 28 dias em cura na câmara de carbonatação acelerada, a fim de simular o efeito a exposição das misturas solo-EAEP moída ao Dióxido de Carbono (CO2). Foram realizados, então dois processos de cura, i) cura somente em câmara úmida por 28+7 dias e 28+28 dias e, ii) cura em câmara úmida por 28 dias acrescida de 7 ou 28 dias em câmara de carbonatação acelerada. Posteriormente aos processos de cura, os CPs foram submetidos ao ensaio Módulo de resiliência, realizado conforme a norma técnica ME 134 (DNIT, 2018). Os resultados obtidos mostraram que há uma diminuição dos valores de MR com o aumento do teor de umidade de compactação. Para os CPs com os tempos de cura de 28+7 dias e 28+28 dias, do teor de umidade de 1% abaixo do teor de umidade ótimo para o teor de 1% acima do teor de umidade ótimo, houve uma queda de 1,89 MPa nos que foram submetidos apenas à cura úmida convencional e uma queda de 32,09 MPa nos que foram submetidos à carbonatação. Houve um incremento médio, do processo de cura 1 para o processo de cura 2, de 53,76 Mpa, nos CPs de 28+7 dias, e de 72,31 Mpa, nos CPs de 28+28 dias. Constatou-se que misturas de solo-EAEP moída carbonatadas, sofrem maior influência da variação de umidade que essas misturas considerando somente a cura convencional em câmara úmida. Além disso, notou-se um aumento nos valores de MR com a carbonatação, indicando uma melhora da rigidez da mistura analisada a longo prazo.
Palavras-chave Solos tropicais, Escória de aciaria elétrica primária moída, Estabilização química.
Forma de apresentação..... Painel
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