“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16752

ISSN 2237-9045
Instituição Pibex
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Comunicação
Setor Departamento de Economia Rural
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Carina Aparecida Veridiano
Orientador IVONETE DA SILVA LOPES
Outros membros Cleonilde Alves Cecilio Pereira, Jéssica Suzana Magalhães Cardoso, Lindemberg Ribeiro Caetano, Míriam do Carmo Lima
Título Mulheres quilombolas, letramento midiático e empoderamento
Resumo Este projeto de extensão teve como objetivo compreender como as mulheres quilombolas da comunidade Buieié de Viçosa\MG acessam e se apropriam das tecnologias da comunicação e informação (TICs). Fizemos um questionário para entender o perfil dessas mulheres e suas condições de acesso, uso e apropriação das TICs. Participaram 10 mulheres, entre 13 a 58 anos. Elas fazem parte da Feira Quilombola Buieié e do Buieié Projeto Social, coletivos da comunidade. A atividade foi entre fevereiro e abril de 2022 para que pudéssemos planejar a atividade de extensão: oficinas de literacia para mídia digital. Com os questionários constatamos que a maioria delas possuia celulares, no entanto sabiam utilizar somente as funções principais, como receber chamadas,fazer e ver postagens no Facebook e receber e enviar mensagens no WhatsApp. Depois desse levantamento preliminar,organizamos uma roda de conversa para o planejamento das oficinas. O principal objetivo das oficinas era reduzir as dificuldades no manuseio dos celulares para maior aproveitamento das tecnologias. Considerando que a apropriação das TICs por essas mulheres poderiam dar maior visibilidade à venda dos alimentos, estimular a produção de conteúdos midiáticos sobre a comunidade e suas demandas ( assistência social, saúde etc). As informações ajudaram a traçar os melhores caminhos no trabalho do letramento digital. Organizamos atividades dialógicas que aconteceram em vários locais, espaço de encontro do coletivo e nas casas das participantes, onde havia comexão à internet. Foram realizadas oficinas de Canva, Fotografia, WhatsApp e Facebook Business. Por último, de vídeos para o Instagram. Essas atividades contribuíram para que as mulheres tivessem mais autonomia em suas atividades, visto que no quilombo são elas que estão à frente dos coletivos lutando pelos seus direitos, enquanto comunidade remanescente de pessoas escravizadas. As meninas e mulheres relataram que as oficinas ajudaram muito no processo de apropriação das TICs e suas funcionalidades. Algumas mesmo com pouca escolaridade conseguiram entender que precisamos estar sempre nos alfabetizando digitalmente para nos inserirmos na sociedade,aumentando nossa renda e produzindo conteúdos, sobre a nossa comunidade, Muitas das mulheres participantes já estão fazendo suas postagens, criando conteúdos midiáticos. Este processo de educação contribuiu para empoderar e transformar a vida das mulheres.
Palavras-chave Mulheres quilombola, acesso, apropriação das tecnologias da comunicação
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,67 segundos.