“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16751

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Agronomia
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Wanderson Andrade Xavier
Orientador LAERCIO JUNIO DA SILVA
Outros membros Wander Douglas Pereira
Título Armazenabilidade de lotes de sementes de soja com diferentes níveis de sementes esverdeadas
Resumo A soja é o principal produto agrícola do Brasil, responsável por cerca de 50% da produção
nacional de grãos em uma área cultivada de, aproximadamente, 41 milhões de hectares. Isso
representa grande demanda por sementes de alta qualidade. Entretanto, a presença de
sementes esverdeadas (S.E.) é um dos principais fatores que prejudicam a qualidade
fisiológica de lotes de sementes de soja, uma vez que S.E. tendem a se deteriorar mais
rapidamente, reduzindo o vigor e a viabilidade, o que irá se refletir em baixa
armazenabilidade. Como há um intervalo de tempo entre a produção de sementes e a
semeadura para a safra seguinte de grãos, é necessário o armazenamento das sementes.
Portanto, é fundamental definir condições mais adequadas para o armazenamento de lotes de
sementes de soja com níveis elevados de S.E. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi
estudar diferentes condições de armazenamento de lotes de sementes de soja com diferentes
níveis de S.E. Para isso, foram utilizados 3 lotes de sementes de soja, safra 2019/2020, de
uma cultivar comercial, com 2, 8 e 12% de S.E. As sementes foram caracterizadas por meio
da avaliação do desempenho nos testes de germinação, crescimento de plântulas e
envelhecimento acelerado. Em seguida, cada lote foi armazenado em seis diferentes
condições: embalagem plástica impermeável, com lacre para vedação, nas temperaturas de 12
°C, 20 °C e não controlada (ambiente); e embalagem de papel Kraft, nas temperaturas de 12
°C, 20 °C e ambiente. Após 195 dias de armazenamento, as sementes foram submetidas às
mesmas avaliações anteriormente citadas. Além disso, ao longo do período de
armazenamento, houve a determinação do grau de umidade de todos os tratamentos. O grau
de umidade inicial, e ao longo do período de armazenamento, ficou próximo a 10%. Após
195 dias, a porcentagem de germinação não diferiu entre as sementes nas diferentes
condições de armazenamento. O tamanho médio das plântulas reduziu, em relação à época
inicial, somente nos tratamentos submetidos à temperatura ambiente, em ambas as
embalagens. No teste de envelhecimento acelerado, indicador do potencial de
armazenabilidade das sementes, foi possível observar que independentemente do tipo de
embalagem utilizada, as sementes armazenadas em condições de temperatura ambiente
apresentaram maior redução da qualidade. Ainda no teste de envelhecimento acelerado, a
condição de armazenamento embalagem porosa na temperatura de 20 °C foi a única que
manteve o desempenho inicial das sementes dos três lotes. Nos lotes com 8 e 12% de S.E., as
condições de embalagem plástica nas temperaturas de 12 e 20 °C também foram favoráveis à
manutenção do desempenho das sementes. Conclui-se que, na condição de armazenamento
embalagem porosa e temperatura de 20 °C, é possível manter a qualidade das sementes de
soja, armazenadas com teor de água de 10%, independente da proporção de sementes
esverdeadas.
Palavras-chave Glycine max L., armazenamento, vigor de sementes
Forma de apresentação..... Vídeo
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