ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
Área temática | Agronomia |
Setor | Departamento de Agronomia |
Bolsa | FAPEMIG |
Conclusão de bolsa | Não |
Apoio financeiro | CAPES, CNPq, FAPEMIG |
Primeiro autor | Wanderson Andrade Xavier |
Orientador | LAERCIO JUNIO DA SILVA |
Outros membros | Wander Douglas Pereira |
Título | Armazenabilidade de lotes de sementes de soja com diferentes níveis de sementes esverdeadas |
Resumo | A soja é o principal produto agrícola do Brasil, responsável por cerca de 50% da produção nacional de grãos em uma área cultivada de, aproximadamente, 41 milhões de hectares. Isso representa grande demanda por sementes de alta qualidade. Entretanto, a presença de sementes esverdeadas (S.E.) é um dos principais fatores que prejudicam a qualidade fisiológica de lotes de sementes de soja, uma vez que S.E. tendem a se deteriorar mais rapidamente, reduzindo o vigor e a viabilidade, o que irá se refletir em baixa armazenabilidade. Como há um intervalo de tempo entre a produção de sementes e a semeadura para a safra seguinte de grãos, é necessário o armazenamento das sementes. Portanto, é fundamental definir condições mais adequadas para o armazenamento de lotes de sementes de soja com níveis elevados de S.E. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi estudar diferentes condições de armazenamento de lotes de sementes de soja com diferentes níveis de S.E. Para isso, foram utilizados 3 lotes de sementes de soja, safra 2019/2020, de uma cultivar comercial, com 2, 8 e 12% de S.E. As sementes foram caracterizadas por meio da avaliação do desempenho nos testes de germinação, crescimento de plântulas e envelhecimento acelerado. Em seguida, cada lote foi armazenado em seis diferentes condições: embalagem plástica impermeável, com lacre para vedação, nas temperaturas de 12 °C, 20 °C e não controlada (ambiente); e embalagem de papel Kraft, nas temperaturas de 12 °C, 20 °C e ambiente. Após 195 dias de armazenamento, as sementes foram submetidas às mesmas avaliações anteriormente citadas. Além disso, ao longo do período de armazenamento, houve a determinação do grau de umidade de todos os tratamentos. O grau de umidade inicial, e ao longo do período de armazenamento, ficou próximo a 10%. Após 195 dias, a porcentagem de germinação não diferiu entre as sementes nas diferentes condições de armazenamento. O tamanho médio das plântulas reduziu, em relação à época inicial, somente nos tratamentos submetidos à temperatura ambiente, em ambas as embalagens. No teste de envelhecimento acelerado, indicador do potencial de armazenabilidade das sementes, foi possível observar que independentemente do tipo de embalagem utilizada, as sementes armazenadas em condições de temperatura ambiente apresentaram maior redução da qualidade. Ainda no teste de envelhecimento acelerado, a condição de armazenamento embalagem porosa na temperatura de 20 °C foi a única que manteve o desempenho inicial das sementes dos três lotes. Nos lotes com 8 e 12% de S.E., as condições de embalagem plástica nas temperaturas de 12 e 20 °C também foram favoráveis à manutenção do desempenho das sementes. Conclui-se que, na condição de armazenamento embalagem porosa e temperatura de 20 °C, é possível manter a qualidade das sementes de soja, armazenadas com teor de água de 10%, independente da proporção de sementes esverdeadas. |
Palavras-chave | Glycine max L., armazenamento, vigor de sementes |
Forma de apresentação..... | Vídeo |
Link para apresentação | Vídeo |
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