“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16745

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia geral
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa PET
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro MEC
Primeiro autor Stephanny Oliveira Silva
Orientador MARA GARCIA TAVARES
Outros membros Angela Rossi Casali, Luis Guilherme Fonseca Oliveira, Suelen Chaves Fernandes, Vanessa Souza Morais Guimarães
Título Rompendo barreiras : a importância de atividades práticas para a aprendizagem da biologia celular
Resumo O ensino de Biologia, muitas vezes, torna-se complexo para os alunos, uma vez que é muito descritivo e exige abstração. Porém, a utilização de metodologias de ensino alternativas, como a realização de aulas práticas, podem ajudar a contornar essas dificuldades e proporcionar aos alunos uma aprendizagem mais significativa. Desta forma, no presente trabalho descreve-se uma visita orientada envolvendo 64 estudantes dos três anos do Ensino Médio de uma escola pública de Cajuri/Minas Gerais, acompanhados de seus respectivos professores. A atividade foi organizada pelos membros do PET/Biologia/UFV, de forma a atender tanto às expectativas dos visitantes, em termos de conhecer os espaços da UFV e manipular equipamentos que não estão disponíveis nas escolas, quanto às políticas extensionistas da UFV, promovendo maior interação entre a sociedade e o meio universitário. Nesta atividade, os estudantes puderam, individualmente, manipular microscópios de luz para observar diferentes materiais biológicos em lâminas permanentes e não permanentes. Durante a observação de células animais (hepatócitos, neurônios, células sanguíneas e musculares), estimulou-se a percepção dos estudantes para os diferentes formatos celulares, o número e a localização dos núcleos, de forma a complementar a aula teórica que havia sido ministrada na escola. Ao observarem células vegetais de caule e folha (Elodea), os estudantes puderam observar a parede celular e os cloroplastos em movimento, devido ao processo de “ciclose”. A presença da parede celular e dos cloroplastos serviu de base para a discussão das diferenças entre as células vegetais e animais. Por fim, os estudantes observaram uma lâmina que continha a letra “a”, para perceberem, na prática, que as imagens formadas no microscópio são invertidas. Durante a atividade, os estudantes mostraram-se muito entusiasmados com a possibilidade de manusear o microscópio e interessados em observar os diferentes materiais biológicos. Ao final da atividade foi entregue um formulário com perguntas voltadas aos conteúdos abordados na aula e o quanto eles acreditavam que haviam aprendido. Ao analisar os resultados obtidos foi constatado que apenas três estudantes já haviam manipulado um microscópio anteriormente e que a atividade os ajudou a fixar o conteúdo já estudado, além de gerar um interesse pela área das ciências. Detectou-se também, que a atenção dada a cada estudante gerou um ambiente amigável, o que fez com que eles se sentissem à vontade para realizar perguntas e interagir com os petianos. Na avaliação das professoras, a atividade de extensão descrita contemplou os assuntos abordados na escola e contribuiu significativamente para a formação dos alunos. Assim, concluímos que a atividade realizada favoreceu e reforçou o aprendizado, tornando visível e concreto os conceitos relacionados à biologia celular. Ao mesmo tempo, o feed back obtido reforça a importância de atividades extracurriculares para uma formação mais global e efetiva.
Palavras-chave aprendizagem significativa, atividades extracurriculares, interação escola-universidade
Forma de apresentação..... Vídeo
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