ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
Área temática | Economia |
Setor | Instituto de Ciências Humanas e Sociais - Campus Rio Paranaíba |
Bolsa | Não se Aplica |
Conclusão de bolsa | Não |
Primeiro autor | Camila Aparecida Piva |
Orientador | WALTER LUIZ DOS SANTOS JUNIOR |
Outros membros | CARLOS EDUARDO ARTIAGA PAULA, FABIO ANDRE TEIXEIRA, Jucimara Cristina de Lelis Anunciacao |
Título | Estudo sobre a produção de café com indicação geográfica no Alto Paranaíba |
Resumo | O café é uma commodity relevante na pauta de exportações do Brasil e sua importância econômica na geração da riqueza nacional vem desde o tempo do Império. Dados disponibilizados pelo Ministério da Economia brasileiro mostraram que, em 2021, foram exportadas 2.288.336,33 toneladas (t) de café, que alcançaram aproximadamente seis bilhões de dólares no mercado internacional. A produção nacional de café da variedade Coffea arabica (predominante no Alto Paranaíba) atingiu 2.829.680 t em 2020 (IBGE). Desse total, 2.044.367 t foram produzidas no Estado de Minas Gerais e 332.727 t no Alto Paranaíba. A microrregião em tela contribuiu com, aproximadamente, 11,76% da produção nacional e com 16,28% da produção estadual, respectivamente. Neste trabalho, foram enfocados os municípios que formam as três microrregiões do Alto Paranaíba (Araxá, Patos de Minas e Patrocínio), com ênfase no macro segmento produção agropecuária da cadeia produtiva do café. Foram avaliados os valores e as quantidades da produção de café entre 2005 e 2020, com o seguinte recorte: cafés que possuem indicação geográfica. Entre novembro de 2002 e maio de 2022, o INPI concedeu 67 indicações geográficas, sendo 48 indicações de procedência e 19 denominações de origem. Especificamente para café, foram concedidas oito indicações de procedência (cinco para Minas Gerais) e cinco denominações de origem (três para Minas Gerais), sendo a primeira em 2005 e a última em 2021. Nessa ótica, o objetivo do estudo foi verificar se há cafés com indicação geográfica produzidos em municípios do Alto Paranaíba e se isso influenciou, direta ou indiretamente, no volume de produção e no valor alcançado pelo produto no mercado externo. Primeiramente, foi realizado um levantamento sobre a existência ou não de produção de café com denominação de origem na região de interesse, bem como em quais municípios ela se concentra. Em segundo lugar, foram levantados a quantidade produzida e o valor da produção, entre 2005 e 2020, para tais municípios. Na sequência, foi avaliada a existência de mudanças significativas na quantidade produzida e na quantidade exportada depois da obtenção da indicação geográfica. Os primeiros resultados parecem corroborar a ideia de que a utilização dessas indicações influenciou positivamente no volume exportado pelos municípios do Alto Paranaíba após a obtenção da indicação geográfica. |
Palavras-chave | Alto Paranaíba, Café, Indicação Geográfica |
Forma de apresentação..... | Painel |
Link para apresentação | Painel |
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