“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16718

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Economia
Setor Instituto de Ciências Humanas e Sociais - Campus Rio Paranaíba
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Camila Aparecida Piva
Orientador WALTER LUIZ DOS SANTOS JUNIOR
Outros membros CARLOS EDUARDO ARTIAGA PAULA, FABIO ANDRE TEIXEIRA, Jucimara Cristina de Lelis Anunciacao
Título Estudo sobre a produção de café com indicação geográfica no Alto Paranaíba
Resumo O café é uma commodity relevante na pauta de exportações do Brasil e sua importância
econômica na geração da riqueza nacional vem desde o tempo do Império. Dados
disponibilizados pelo Ministério da Economia brasileiro mostraram que, em 2021, foram
exportadas 2.288.336,33 toneladas (t) de café, que alcançaram aproximadamente seis
bilhões de dólares no mercado internacional. A produção nacional de café da variedade
Coffea arabica (predominante no Alto Paranaíba) atingiu 2.829.680 t em
2020 (IBGE). Desse total, 2.044.367 t foram produzidas no Estado de Minas Gerais e
332.727 t no Alto Paranaíba. A microrregião em tela contribuiu com, aproximadamente,
11,76% da produção nacional e com 16,28% da produção estadual, respectivamente.
Neste trabalho, foram enfocados os municípios que formam as três microrregiões do Alto
Paranaíba (Araxá, Patos de Minas e Patrocínio), com ênfase no macro segmento produção
agropecuária da cadeia produtiva do café. Foram avaliados os valores e as quantidades da
produção de café entre 2005 e 2020, com o seguinte recorte: cafés que possuem indicação
geográfica. Entre novembro de 2002 e maio de 2022, o INPI concedeu 67 indicações
geográficas, sendo 48 indicações de procedência e 19 denominações de origem.
Especificamente para café, foram concedidas oito indicações de procedência (cinco para
Minas Gerais) e cinco denominações de origem (três para Minas Gerais), sendo a primeira
em 2005 e a última em 2021. Nessa ótica, o objetivo do estudo foi verificar se há cafés
com indicação geográfica produzidos em municípios do Alto Paranaíba e se isso
influenciou, direta ou indiretamente, no volume de produção e no valor alcançado pelo
produto no mercado externo. Primeiramente, foi realizado um levantamento sobre a
existência ou não de produção de café com denominação de origem na região de interesse,
bem como em quais municípios ela se concentra. Em segundo lugar, foram levantados a
quantidade produzida e o valor da produção, entre 2005 e 2020, para tais municípios. Na
sequência, foi avaliada a existência de mudanças significativas na quantidade produzida
e na quantidade exportada depois da obtenção da indicação geográfica. Os primeiros
resultados parecem corroborar a ideia de que a utilização dessas indicações influenciou
positivamente no volume exportado pelos municípios do Alto Paranaíba após a obtenção
da indicação geográfica.
Palavras-chave Alto Paranaíba, Café, Indicação Geográfica
Forma de apresentação..... Painel
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