“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16709

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Ciência e tecnologia de alimentos
Setor Departamento de Tecnologia de Alimentos
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Paula Eduarda Sant Anna Araujo
Orientador JANE SELIA DOS REIS COIMBRA
Outros membros Amanda Souza Castro, CESAR AUGUSTO SODRE DA SILVA, EDUARDO BASILIO DE OLIVEIRA, José Roberto Miranda Júnior
Título Uso de homogeneização de alta pressão para rompimento celular e extração de pigmentos de Tetradesmus obliquus
Resumo As microalgas são uma excelente fonte de proteínas, lipídios, pigmentos e vitaminas usados como insumos para indústrias de alimentos, cosméticos, farmacêuticas e de biocombustíveis. Posto que estes metabólitos microalgais são intracelulares, é necessário permeabilizar ou romper completamente a membrana celular para permitir o acesso do solvente às biomoléculas de interesse industrial. Portanto, no presente trabalho foi otimizado a operação unitária de ruptura celular por meio da homogeneização de alta pressão visando a separação dos metabólitos da biomassa da microalga Tetradesmus obliquus. Um experimento fatorial segundo o delineamento de superfície de resposta desenvolvido por Box e Behnken foi usado para avaliar os efeitos da pressão P (150, 250 e 350 bar), concentração das suspensões da biomassa microalgal (C) (1,0, 1,5 e 2,0%) e o número de passes (NP) das suspensões pelo homogeneizador (5, 15 e 25 passes) sobre o rompimento celular. A temperatura de processo foi mantida abaixo de 40 °C para evitar a degradação dos pigmentos. As extrações foram efetuadas com os solventes acetona e dimetilsulfóxido (DMSO), o que permitiu a quantificação dos pigmentos, incluindo carotenoides. Tubos de ensaios herméticos contendo 100 mg de microalga foram adicionados do solvente para a extração por 12 h, no escuro e em temperatura ambiente. A seguir a suspensão foi filtrada, e o extrato resultante foi acondicionado em tubos de ensaios envoltos em papel alumínio até o fim das análises. Do período das extrações até o momento das análises, não houve perdas significativas de solventes por evaporação. Equações empíricas foram usadas para quantificação de clorofila A, clorofila B e carotenoides totais nos extratos de acetona (80%) e de dimetilsulfóxido por espectrofotometria. As extrações com acetona forneceram valores superiores a (i) 0,8g/100g para clorofila A em P≥300 Bar e NP≥17 passes; (ii) 0,6g/100g para clorofila B em P≥340 Bar e NP≥23; e (iii) 0,5g/100g para carotenoides totais em P≥300 Bar e NP≥15. As extrações com DMSO forneceram valores superiores a (iv) 0,45g/100g para clorofila A em P≥300 Bar e NP≥30 passes; (v) a 0,5g/100g para a clorofila B em P≥355 Bar e NP≥26; e (vi) 0,5g/100g para carotenoides totais em P≥352 Bar e NP≥26. As equações geradas pelo delineamento para os modelos indicaram efeito positivo das variáveis lineares P e NP sobre a ruptura celular para a extração de pigmentos e efeitos não significativos e/ou negativos dos termos quadráticos de C, na maioria dos modelos. A homogeneização à alta pressão apresentou resultados significativos para P≥300 Bar e NP≥15 passes (ponto central do delineamento). Teores de pigmentos mais elevados foram obtidos com o uso da acetona.
Palavras-chave Microalga, pigmentos, extração com solvente
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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