“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16702

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Arquitetura e urbanismo
Setor Departamento de Arquitetura e Urbanismo
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Raquel de Fátima Saith Marques
Orientador JOYCE CORRENA CARLO
Outros membros Caio de Carvalho Lucarelli, João Pedro Martins Pereira, Matheus Menezes Oliveira, Thaís de Souza Magalhães
Título Análise da incorporação de PCMs em edificações de escritório naturalmente ventiladas para Viçosa/MG.
Resumo O conforto térmico influencia no rendimento e no bem-estar dos indivíduos. Dentre as estratégias passivas para proporcionar conforto térmico aos usuários em edificações, os Materiais de Mudança de Fase (em inglês, Phase Change Materials - PCMs) se destacam por possuírem alta capacidade de armazenamento de calor latente com potencial para promover atraso térmico e amortecimento da amplitude da temperatura do ar interno em relação à externa. Comparados aos componentes construtivos tradicionalmente associados à alta capacidade térmica, como materiais rochosos e argila, os PCMs possuem baixos volume e massa para capacidades térmicas equivalentes. Embora apresentadas as vantagens do material, poucas pesquisas foram realizadas sobre sua influência em edificações no Brasil. Logo, o objetivo desse artigo é analisar a influência de PCMs no conforto térmico em escritórios naturalmente ventilados para a cidade de Viçosa/MG. Para isso, foram realizadas 256 simulações termoenergéticas no EnergyPlus, que consideraram diferentes características construtivas - inclusive paredes leves e pesadas, configurações geométricas, posicionamento dos PCMs e orientação solar. Adotou-se quatro PCMs orgânicos fabricados pela empresa Rubitherm e disponíveis no mercado, RT22HC, RT25HC, RT28HC e RT35HC. Os ambientes simulados possuem 49,7m² de área de piso, pé-direito de 2,90m e janelas com área de 10,3m², sem contato com o solo ou com a cobertura, cercados por outros ambientes de mesmas dimensões e características. A partir da análise dos resultados das simulações, é possível afirmar que a incorporação de PCMs no modelo de edificação mencionado apresentou melhorarias do conforto térmico de usuários. Dentre as variáveis avaliadas, o tipo do PCM, que corresponde à temperatura de fusão e capacidade de armazenamento de calor, foi o fator mais impactante. Obteve-se um aumento máximo de 18% das horas em conforto térmico para os PCMs RT25HC e RT28HC comparados ao caso base (sem PCM). Na sequência, o parâmetro de maior influência foi a capacidade térmica das paredes. Os ambientes simulados com baixa capacidade térmica (paredes leves) apresentaram resultados em média 11% melhores que os ambientes com alta capacidade térmica (paredes pesadas). A área das esquadrias, a absortância das paredes e a orientação solar também influenciaram nas horas em conforto, embora de forma menos significativa. Além disso, foi possível concluir que a combinação entre radiação solar incidente e sua absorção pelas paredes é um dos parâmetros ambientais mais relevantes na associação entre PCMs e edificações no contexto analisado.
Palavras-chave PCM, Simulação Termoenergética, Conforto Térmico.
Forma de apresentação..... Vídeo
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