“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.
8 a 10 de novembro de 2022
Trabalho 16701
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Extensão |
| Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
| Área temática | Medicina veterinária |
| Setor | Departamento de Veterinária |
| Bolsa | Não se Aplica |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Primeiro autor | Isaac Andres Mora Obando |
| Orientador | JOSE RICARDO BARBOZA SILVA |
| Outros membros | Danilsy Cornélio Pereira, Giulia Ornellas Fuzaro Scaléa, João Victor Chaves Silva, Luciana da Cunha Arruda, Thaís de Araújo, Victória Kanadani Campos Poltronieri |
| Título | Carcinoma de células escamosas irressecável no pênis de equino – Relato de caso |
| Resumo | O carcinoma de células escamosas está entre as principais neoplasias que acometem os equinos, particularmente na pele e junções mucocutâneas. O objetivo deste trabalho consiste em relatar o caso de um equino, sem raça definida, com 18 anos de idade, que foi atendido no setor da Clínica e Cirurgia de Grandes Animais (CCGA) do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Viçosa (UFV) apresentando uma massa neoplásica no pênis, com histórico clínico de evolução de 180 dias, submetida a tratamento para ferida infeccionada, sem sucesso. Na inspeção o paciente apresentava massa de consistência firme de aproximadamente 30 centímetros, palpável na região prepucial com secreção purulenta, prepúcio edemaciado e gotejamento de urina sem exposição do pênis. No exame físico não foi observado alterações exceto as anteriormente descritas. Também foram realizados vários exames, dentre eles, o exame ultrassonográfico que mostrou imagens compatíveis com neoplasia, granuloma, e hematoma em organização. O exame histopatológico do pênis, de acordo com o analise microscópica apresentou proliferação celular neoplásica, infiltração celular não encapsulado, composto por cordões anastomosados, trabéculas e ninho de células justapostas, formando perolas de queratinas centrais, o formato das células são poligonais com limites citoplasmáticos evidentes, pleomorfismo celular e nuclear intenso e raras figuras de mitose, apresentou também necrose multifocal moderada, angiogênese no tecido conjuntivo sub-epitelial focalmente extenso e infiltrado inflamatório neutrófilo associado a exsudação fibrinosa no epitélio ulcerado multifocal, onde se confirmou o diagnóstico de carcinoma de células escamosas (CCE) e tendo em vista a extensão da lesão, infiltração em tecidos adjacentes e não exposição do pênis, foi determinado como irressecável, que associado aos demais aspectos clínicos, foi sugerida eutanásia. Porém, depois de um mês de tratamento paliativo (à espera de autorização para eutanásia) os sintomas pioraram e surgiram sinais clínicos adicionais (desconforto abdominal, disúria, desidratação e hiperemia da mucosa oral, entre outros), além da lesão necrosante e neoplásica ter aumentado e inviabilizando as opções de tratamento curativo. Então, se procedeu com a eutanásia devido a condição clínica irreversível do paciente. Neste caso, conclui-se que para o tratamento do carcinoma de células escamosas envolvendo o pênis, que acomete com maior frequência equinos machos castrados, deve ser diagnosticado o mais precoce possível, na fase inicial da doença, fase na qual priorizam-se os tratamentos cirúrgicos associados a quimioterapia, com maiores chances de cura. Em um estágio mais avançado estes não são recomendados, uma vez que existem altas chances de recidivas do CCE. |
| Palavras-chave | Neoplasia, equino, tratamento |
| Forma de apresentação..... | Painel |
| Link para apresentação | Painel |
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