“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16690

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Botânica
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde - Campus Florestal
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Gustavo Júnio Santos Oliveira
Orientador JOAO PAULO DE SOUZA
Outros membros Gabriela Brito Costa, Nayara Magry Jesus Melo
Título Comparação dos efeitos de fatores abióticos e bióticos sobre o crescimento e morfofisiologia em três espécies do gênero Dimorphandra: implicações para conservação e manejo
Resumo A luz radiante emitida pelo sol é um fator abiótico determinante para o desenvolvimento das plantas, podendo ser benéfico ou prejudicial dependendo de sua intensidade. Em relação aos fatores bióticos, a relação animal-planta é a maior interação existente dentro de uma comunidade, sendo capaz de modificar sua estrutura. A herbivoria é um fator biótico que pode ser benéfico ou adverso, sendo que sua interação em conjunto com a luminosidade pode afetar o crescimento das plantas. Dimorphandra wilsonii Rizzini ocorre em áreas de transição de comunidades ecológicas adjacentes, conhecidas como ecótonos, entre dois biomas considerados hotspots da biodiversidade do mundo, o Cerrado e a Mata Atlântica. O objetivo do presente projeto foi o de investigar o efeito da luz sobre Dimorphandra wilsonii sujeitas à herbivoria simulada. Antes do plantio em vasos, as sementes da espécie passaram por um processo de assepsia e escarificação, para a realização de quebra de dormência, e em seguida foram distribuídas três sementes em vinte e quatro vasos localizados em uma casa de vegetação. Após dois meses de sua germinação, as plantas foram distribuídas em doze Câmaras de Topo Aberto (CTA), sendo seis CTAs em condições de luz ambiente e as demais em condições de sombreamento, com o uso de sombrite de 70%, totalizando 12 vasos em cada condição de luz. Após dois meses, com as plantas em condições distintas de luminosidade, ocorreu a realização da medição da fluorescência da clorofila a, com o auxílio de um PAR-FluorPen FP 110 (medição baseada na fluorometria modulada por pulso), e a realização da herbivoria simulada em blocos, onde foram retiradas 50% das folhas de metade dos indivíduos, com o auxílio de uma tesoura. A medição da fluorescência da clorofila a, foi realizada em todas as plantas antes da herbivoria simulada. Nas plantas que sofreram herbivoria foi realizada outra medição após a realização da herbívora simulada. Foi observado que o rendimento quântico máximo do fotossistema II no estado adaptado ao escuro (Fv/Fm), a emissão da fluorescência na forma de calor (nonphotochemical quenching – NPQ) e a radiação fotossinteticamente ativa (RFA) não apresentaram diferença significativa (p>0,05) entre os tratamentos, tanto de luminosidade quanto de herbivoria. Os indivíduos da espécie D. wilsonii que estavam na condição de sombra e sofreram herbivoria simulada apresentaram valores maiores (p<0,05) do rendimento quântico efetivo do fotossistema II (ΦFSII) e da taxa de transporte de elétrons (TTE) em relação aos demais tratamentos. Concluímos que plantas em condições de sombreamento e herbivoria simulada conseguem converter melhor a energia radiante em energia química o que pode favorecer seu crescimento e estabelecimento em áreas sombreadas como em subosques de florestas.
Palavras-chave fluorescência da clorofila a, habitat, sombreamento.
Forma de apresentação..... Vídeo
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