“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16688

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Agronomia
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Caetano Moschetta Barbosa
Orientador FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
Outros membros Andrew de Paula Ribeiro, Fernanda Mara Escolastico Santos, Guilherme Augusto de Paiva Ferreira, Valter Vaz
Título Volume de calda e espectro de gotas na aplicação de herbicidas
Resumo Nos últimos anos houve grande evolução nos equipamentos utilizados na aplicação de herbicidas, possibilitando redução no volume de calda. Entretanto, faltam informações sobre a eficácia de aplicações em baixo volume e o espectro de gotas a ser utilizado. Objetivou-se com essa pesquisa avaliar o volume de calda e o espectro de gotas a ser adotado para aplicações em pós-emergência dos herbicidas atrazine e fomesafen. Foram conduzidos dois experimentos em esquema fatorial 2x4, em delineamento em blocos casualizados (DBC), com quatro repetições. O primeiro fator correspondeu a dois espectros de gotas (médias ≅ 350 µm e muito grossas ≅ 450 µm) e o segundo a quatro volumes de calda (35, 70, 140 e 280 L ha-1). Os vasos foram cultivados com Bidens pilosa (picão-preto). Os herbicidas foram aplicados utilizando pulverizador pressurizado por CO2, com pontas TT11002 espaçadas de 0,50 m, operando nas pressões de 1,0 bar (gotas muito grossas) e 4,0 bar (gotas médias). A variação do volume de calda foi obtida por meio da alteração na velocidade de deslocamento na aplicação. No momento da aplicação foram avaliados a porcentagem de área coberta e a densidade de gotas (gotas cm-2) em etiquetas de papel hidrossensível, utilizando o programa DropScope®. A aplicação dos herbicidas foi realizada em plantas de picão-preto com dois a três pares de folhas. Aos 21 dias após aplicação (DAA) foi realizada avaliação visual de controle, atribuindo-se notas de 0 a 100, onde 0 corresponde a ausência de sintomas e 100 a morte das plantas. Posteriormente, as plantas foram cortadas e destinadas a estufa de circulação forçada de ar (65 ± 2 °C), para obtenção da massa de matéria seca. Para o fomesafen, maiores índices de controle foram observados para aplicação realizada com volume de calda entre 70 e 280 L ha-1, densidade de gotas superior a 60 gotas cm-2 e cobertura maior que 10%. Para o atrazine, o controle foi eficiente em todos os volumes de calda (35 a 280 L ha-1), densidade de gotas superior 15 gotas cm-2 e cobertura acima de 5%. Não houve diferença no índice de controle para os herbicidas atrazine e fomesafen com a variação no espetro de gotas (médias e muito grossas).
Palavras-chave Atrazine, plantas daninhas, tecnologia de aplicação
Forma de apresentação..... Painel
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