“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16679

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa FUNARBIC/FUNARBE
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor João Pedro Teixeira
Orientador VINICIUS RESENDE DE CASTRO
Outros membros Frances Alves Andrade, Leila Aparecida Lopes, Pedro Fernandes Pacheco, Raquel Júlia Cipriano dos Santos
Título Avaliação da atividade microbiológica do extrato pirolenhoso
Resumo A madeira pode ser utilizada como componente estrutural e não estrutural em edificações, sendo utilizada no setor da construção civil por possuir boas propriedades físico-mecânicas. Entretanto, devido a sua natureza biológica pode ocorre algumas limitações em seu uso e alterações em suas propriedades tecnológicas, caso essa seja atacada por organismos xilófagos e/ou exposta ao fogo. Atualmente, diversos produtos e tratamentos são estudados e aplicados na madeira a fim de solucionar as limitações supracitadas. Todavia, muitos destes possuem dentro de sua composição substâncias altamente tóxicas ao meio ambiente e ao ser humano. Com isto, surge como alternativa, o extrato pirolenhoso, que é um coproduto gerado a partir da carbonização ou degradação térmica da madeira, que já vem sendo utilizado no mercado agrícola no tratamento de doenças causadas por fungos e bactérias em plantas. Dessa forma, esta pesquisa tem como objetivo avaliar a eficácia do extrato pirolenhoso como agente antimicrobiano e na avaliação do crescimento do fungo Trametes Versicolor. A fim de avaliar a atividade microbiológica foi testado em placas de petri com BDA a aplicação de EP na concentração de 10%, 20% e 30% e controle, com e sem tampa para que fossem simulados dois ambientes distintos, com três repetições. A aplicação de EP foi feita por gotejamento com pinceta após a solidificação do BDA, e avaliado através de fotos, durante 6 semanas. Para ensaios da madeira tratada com EP submetido ao fungo apodrecedor, foi utilizado as mesmas concentrações de 10%, 20% e 30% do EP seguindo as diretrizes da ASTM D-2017. O método de tratamento foi pincelamento, e a madeira submetida à colonização fúngica em placas de petri por 6 semanas. Ao final, foram retiradas e obtida a massa seca em estufa e calculada a perda de massa. Como resultado, observou-se que o tratamento controle e o com 10% de EP apresentou atividade de microrganismos nas duas situações. Já os tratamentos de 20% e 30% de EP nos dois ambientes não apresentou atividade, tendo em vista que este potencial pode ter ocorrido pela presença do ácido acético e furfural que estão presentes no EP, constatado através da análise de CG-MS. O mesmo ocorreu para o ensaio com fungo, em que o mesmo ocorreu contaminação, foi observado maior perda de massa para amostra controle e com 10% de EP. Assim, é possível concluir que o extrato pirolenhoso foi efetivo em relação aos organismos xilófagos devido a composição química do EP, e eficácia a partir da concentração de 20%.
Palavras-chave Construção civil, Preservação da madeira, Xilófagos
Forma de apresentação..... Painel
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