“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16672

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Ciência e tecnologia de alimentos
Setor Departamento de Tecnologia de Alimentos
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Marcela Mattos e Fontes
Orientador NILDA DE FATIMA FERREIRA SOARES
Outros membros Clara Suprani Marques, MARCIA CRISTINA TEIXEIRA RIBEIRO VIDIGAL, TAILA VELOSO DE OLIVEIRA
Título Percepção dos consumidores brasileiros sobre embalagens ativas antimicrobianas como ferramenta de proteção durante a pandemia de COVID-19
Resumo A pandemia de COVID-19 causou alterações drásticas no estilo de vida de pessoas no mundo inteiro, como adoção de máscaras, distanciamento público e restrição social. Mudanças nos hábitos alimentares da população, em decorrência da mudança no estilo de vida, também foram verificadas. Pensando na qualidade microbiológica dos alimentos e na segurança do consumidor, são investigadas novas e eficientes tecnologias que atendam a esses critérios. Dentre essas novas tecnologias, destacam-se as embalagens ativas antimicrobianas. Considerando a insegurança dos consumidores em relação ao risco de se contaminar com coronavírus via alimentos e/ou embalagens de alimentos e que, nesse contexto, embalagens antimicrobianas poderiam ser um grande aliado na luta contra o vírus, o presente trabalho propôs investigar se os consumidores brasileiros têm conhecimento sobre a existência de embalagens ativas antimicrobianas e como eles percebem a aplicação dessa tecnologia no contexto da pandemia de COVID-19. Foi realizada uma pesquisa on-line com 288 consumidores, através da plataforma Google Forms®, no período de 28 de novembro de 2021 a 30 de março de 2022. O questionário consistia em seis questões sociodemográficas e doze questões específicas sobre embalagens ativas e COVID-19. Os dados obtidos foram tabulados e analisados estatisticamente pelo programa livre R, onde foram aplicados testes qui-quadrado para verificar se as variáveis estavam ou não associadas. Os respondentes foram predominantemente da região Sudeste do Brasil (91,7%), do gênero feminino (62%), com idade entre 18 e 24 anos (36,5%). Foram encontradas correlações significativas entre o “interesse de compra” e o “conhecimento sobre a existência de embalagens ativas antimicrobianas” e, também, a dependência entre o “interesse de compra/consumo desses produtos após a pandemia do COVID-19” com “o quanto estaria disposto a pagar a mais por um produto embalado em embalagem antimicrobiana”. Constatou-se ainda uma correlação significativa entre o “medo de se contaminar com COVID-19 por meio de alimentos e/ou embalagens de alimentos” com “sensação de segurança ao comprar/consumir um alimento embalado em embalagem antimicrobiana”. Além disso, cerca de 67% dos respondentes, quando questionados se comprariam um produto com embalagem ativa, responderam “talvez, a depender do produto ou do preço”, e 61,1% dos participantes responderam que estariam dispostos a pagar a mais no produto por essa embalagem. Os resultados indicam que os consumidores percebem as embalagens antimicrobianas como uma ferramenta de proteção contra COVID-19 e existe interesse em utilizar produtos com essa tecnologia. No entanto, é válido ressaltar que o preço é fator decisivo para o consumo, uma vez foi considerado o principal fator de escolha na hora de compra. Portanto, sugere-se que embalagens ativas sejam aplicadas em produtos diferenciados e de custo mais elevado, em que o consumidor já está disposto a pagar a mais.
Palavras-chave Embalagem ativa antimicrobiana, COVID-19, intenção de compra
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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