“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16650

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Enfermagem
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Ana Carolina Pereira Garajau
Orientador CAMILA MENDES DOS PASSOS
Outros membros Juliana Cantele Xavier, LUCIANA RAMOS DE MOURA, MARA RUBIA MACIEL CARDOSO DO PRADO, Wesley Abijaude
Título Doenças crônicas não transmissíveis entre mulheres na idade reprodutiva na capital do estado de Minas Gerais: 2007 a 2020.
Resumo Introdução: As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) vêm se destacando entre as mulheres como uma das principais causas de morte e anos de vida perdidos ajustados por incapacidade. Monitorar indicadores de saúde relacionados às DCNT e seus fatores de risco entre mulheres com idade reprodutiva se faz essencial para a integralidade do cuidado proposta pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Objetivo: Analisar os indicadores de saúde para DCNT na população adulta de mulheres em idade reprodutiva de Belo Horizonte/MG, no período de 2007 a 2020. Metodologia: Estudo de série temporal, com dados secundários das mulheres adultas em idade reprodutiva, residentes na capital do estado de Minas Gerais, coletados pelo Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), entre os anos de 2007 e 2020. Analisaram-se as prevalências das principais DCNT e seus fatores de risco e proteção, segundo características sociodemográficas, para cada ano na população estudada. Modelos de regressão linear foram usados para analisar a variação temporal (aumento ou redução) dos indicadores. O processamento e a análise dos dados foram realizados por meio do software estatístico Stata (versão 14.2), considerando o delineamento complexo da amostra do estudo. Os dados utilizados neste estudo são de uso e acesso públicos. Essa é uma pesquisa financiada pela FAPEMIG, edital 001/2021 - Demanda Universal, processo número APQ-01981-21. Resultados: Do total de 7.642 mulheres estudadas, a maior parte tem 35 a 49 anos de idade, 9 a 11 anos de estudo, não brancas e vivem sem companheiro. A prevalência média das DCNT foi de 2,92% para diabetes, 12,79% para hipertensão e 12,43% para obesidade. Em relação às tendências das DCNT, evidenciou-se aumento da prevalência de diabetes apenas entre mulheres que vivem com companheiro. Em relação à obesidade, houve tendência de aumento entre aquelas com 35 anos de idade ou mais, não brancas, nas três faixas de escolaridade e nas duas situações conjugais. Não houve variação na tendência da prevalência de hipertensão segundo características sociodemográficas. Dos fatores de risco e proteção analisados, houve tendência de aumento para excesso de peso, etilismo, atividade física no lazer, consumo regular de feijão e de frutas e hortaliças. Mas também houve tendência de redução para tabagismo, consumo regular de refrigerantes e sucos adoçados e consumo de feijão. Conclusão: Duas das três DCNT analisadas apresentaram aumento na prevalência ao longo dos anos, entre mulheres na idade fértil. Ademais, o aumento da prevalência de alguns fatores de risco e a redução de outros fatores de proteção pode deixar o cenário ainda pior em anos futuros. Políticas de saúde específicas para essa população precisam ser discutidas como enfrentamento da problemática.
Palavras-chave Mulheres, Doenças Crônicas Não Transmissíveis, Fatores de risco e proteção
Forma de apresentação..... Vídeo
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