ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Extensão |
Área de conhecimento |
Ciências Humanas e Sociais |
Área temática |
Serviço social |
Setor |
Departamento de Economia Doméstica |
Bolsa |
Outros |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
UFV |
Primeiro autor |
Laiza Baptista de Carvalho |
Orientador |
LUCIANE ISABEL RAMOS MARTINS |
Outros membros |
Agatha Christina Torres da Silva, Alana Balbueno, Camile Nogueira Braga, Carla Martins Nunes, Clarice Pereira Marques, Heloísa Torres de Freitas, Maria Eduarda Drumond Cassimiro, Pâmela Joanes Rosa Guerra |
Título |
Agentes de enfrentamento à violência contra as mulheres em Viçosa-MG: proposição da constituição de uma rede de vigilância e solidariedade. |
Resumo |
A violência contra a mulher se dá em diferentes escalas e conta com diferentes formas de intervenção. Diante disso, o projeto de agentes de enfrentamento à violência contra mulheres foi estruturado para fomentar a formação social das agentes de enfrentamento a partir da educação ativa como principal ferramenta. A proposta busca fortalecer uma rede de vigilância e solidariedade articulada e composta pelo Programa Casa das Mulheres e seus diversos eixos, que confluem para o combate à violência doméstica através da aplicação da Lei Maria da Penha. O fortalecimento da rede de enfrentamento se dá através de oficinas ministradas nas comunidades que objetivam o aprendizado e a conscientização das agentes sobre a temática. Dessa forma, o projeto cumpre o objetivo de capacitar indivíduos de diferentes regiões do município de Viçosa-MG, a fim de criar agentes dispersores de conhecimento em relação ao combate da violência contra a mulher, de modo a estabelecer uma rede sólida de enfrentamento permitindo que a cultura anti-machista seja disseminada de forma didática para além das pilastras da universidade. A capacitação é desenvolvida a partir de oficinas de formação em diferentes comunidades de Viçosa-MG, dentre elas: a Comunidade Quilombola do Buieié, Bairro Coelhas e Bairro Bom Jesus. Nessas oficinas, as bolsistas e voluntárias do projeto de extensão, juntamente com a coordenadora, organizam rodas de conversas sobre diferentes temas e abordagens sobre o funcionamento da rede de atendimento e o enfrentamento à violência. Em uma dessas ações, foi realizada uma Oficina de Bordado. A técnica de bordar foi escolhida para introduzir os assuntos e as temáticas de forma acolhedora para as participantes e como uma potencial fonte de renda. Nesse primeiro espaço, o projeto foi apresentado de forma sensível buscando aproximar as mulheres para o debate de um assunto delicado e importante. Observando a presença de crianças durante a prática do bordado nas oficinas, as integrantes do projeto se organizaram em um mini eixo para propor atividades infantis, garantindo segurança aos filhos e liberdade às mães durante a execução do bordado. São atividades também formativas e elaboradas de acordo com as temáticas do projeto, respeitando a faixa etária dos participantes. As demais oficinas, que já estão construídas, serão desenvolvidas em breve e trazem dinâmicas de grupo e discussões sobre temas como: cuidado com o corpo e prevenção de IST’s, diversidade étnico-cultural, identidades territoriais, patriarcado e cultura da violência e usos e aplicações da Lei Maria da Penha. No processo de formação contínua da equipe do projeto ocorreram encontros formativos para discussão e aprendizado sobre a Rede Local de Enfrentamento à Violência; Lei Maria da Penha e Casa das Mulheres. Também grupos de estudo de textos sobre feminismo, identidades étnico-raciais e outros assuntos pertinentes à discussão sobre a violência contra a mulher. |
Palavras-chave |
Casa das mulheres, Lei Maria da Penha, Agentes de enfrentamento |
Forma de apresentação..... |
Vídeo |