“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16634

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Linguística
Setor Departamento de Letras
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Janice Maria Guimarães Luz
Orientador HILDA SIMONE HENRIQUES COELHO
Título "É possível aprender inglês nos EUA?": um estudo de caso com brasileiras imigrantes
Resumo Este trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa realizada como Trabalho de Conclusão de Curso, na área de ensino e aprendizagem de língua inglesa. O estudo investigou três mulheres imigrantes nos Estados Unidos, acerca de suas crenças, seus investimentos e suas experiências para a aprendizagem de inglês antes e no período em que são residentes naquele país. O referencial teórico consta das pesquisas sobre identidades de estudantes e imigrantes realizadas por Bonny Norton e seus colaboradores (NORTON, 2001, 2013, 2017; KANNO & NORTON, 2003; PAVLENKO & NORTON, 2007), sobre investimentos para a aprendizagem de línguas e comunidades imaginadas (DARVIN; NORTON, 2015; KHARCHENKO, 2014; WU, 2017) e experiências (MICCOLI 2014; MICCOLI, BAMBIRRA, VIANINI, 2020). Também, buscamos nos apoiar nos estudos de crenças (WOODS, 1996; BARCELOS, 2001, 2007) para compreender se a crença de que só é possível aprender inglês no exterior se aplica às participantes desta pesquisa. Esta é uma pesquisa descritiva de cunho qualitativo. Os instrumentos utilizados para a geração de dados foram um questionário para traçar o perfil das participantes e entrevistas individuais, on-line, gravadas e, posteriormente, transcritas na íntegra. Durante a leitura das entrevistas, agrupamos os excertos em categorias que nos auxiliaram a identificar as crenças, os investimentos, a comunidade imaginada e as experiências das imigrantes. A partir de seus relatos, temos que apenas uma das participantes teve experiência de aprendizagem de inglês antes de migrar para os Estados Unidos. As mulheres trabalham com prestação de serviço para famílias americanas e brasileiras, como babás e faxineiras. O investimento que fazem para aprender inglês se resume a formas de educação informal, como a participação em comunidades religiosas americanas, assim como a exposição a leituras e a programas de rádio e TV em inglês. Como conclusão, relatamos que as imigrantes almejam uma comunidade imaginada em que são mais bem-sucedidas; segundo as participantes, até o momento final desta pesquisa, seus investimentos e suas experiências não desenvolveram competência linguística o bastante para alcançarem melhores trabalhos.
Palavras-chave imigrantes brasileiras, aprendizagem de inglês, comunidades imaginadas
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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