“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16605

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Augusto Rodrigues Ferreira
Orientador GLEISON AUGUSTO DOS SANTOS
Outros membros Genaina Aparecida de Souza, Lucas Ferreira do Carmo e Castro
Título Bioindicadores de tolerância à seca em diferentes genótipos de eucalipto.
Resumo As alterações ambientais causadas pelas mudanças climáticas afetam as culturas de diferentes formas. Eventos extremos como o aumento de temperatura e escassez de água podem interferir no crescimento e desenvolvimento das plantas. Tornando extremamente importante a seleção e desenvolvimento de genótipos mais tolerantes a estas condições ambientais. Dessa forma, o objetivo do nosso estudo foi avaliar bioindicadores de tolerância à seca em diferentes genótipos de eucalipto. O estudo foi conduzido utilizando plantas de eucalipto com dezoito meses de idade, dos genótipos tolerantes (VM01, CO1275, CO1445, AEC 3000) e sensíveis (VT04, CNB016 e GG100). Foram avaliadas características anatômicas que podem sofrer alterações de acordo com variações ambientais. Como presença de estômato nas faces da folha, percentagem de espaço intercelular, espessuras da lâmina foliar e dos parênquimas. Para isso, folhas completamente expandidas dos diferentes clones foram coletadas, fixadas em FAA50, subamostradas após 48h, passaram por uma série etílica crescente e foram incluídas em resina metacrilato de acordo com recomendações do fabricante. Em seguida foram seccionadas com 5µm de espessura, coradas com azul de toluidina em tampão fosfato pH 7, fotografadas em microscópio de luz (AX70 TRF, Olympus Optical, Tóquio, Japão) acoplado a câmera fotográfica digital (Zeis AxioCan HRc, Göttinger, Alemanha) e avaliadas quanto a estrutura anatômica das folhas utilizando o programa de análise de imagem Image Pro-Plus (versão 4.5, Media Cybernetics, Silver Spring, EUA). Os clones tolerantes são anfiestomáticos, e tendem a apresentar lâmina foliar mais espessa, com poucos espaços intercelulares, mesofilo isobilateral, e parênquima paliçádico biestratificado. Os clones sensíveis apresentam lâmina foliar estreita, muitos espaços intercelulares, mesofilo tendendo a dorsiventral. Clones tolerantes tendem a apresentar MENOR área foliar específica (AFE) (cm2 g-1 MS), sob seca. Menores valores de AFE podem ter diferentes significados fisiológicos: 1) folhas mais grossas, 2) folhas com maior densidade celular, 3) folhas mais lignificadas, 4) redução da área foliar. Concluímos que marcadores anatômicos associados a tolerância a seca podem ser utilizados em eucalipto para identificação precoce de materiais mais tolerantes, auxiliando os melhoristas no desenvolvimento de genótipos mais tolerantes a condições ambientais limitantes.
Palavras-chave Melhoramento florestal, déficit hídrico, seleção genética.
Forma de apresentação..... Painel
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