“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16601

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Enfermagem
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Wesley Abijaude
Orientador BRUNO DAVID HENRIQUES
Outros membros Ana Carolina Pereira Garajau, CAMILA MENDES DOS PASSOS, Juliana Cantele Xavier, LILIAN FERNANDES ARIAL AYRES
Título Indicadores de doenças crônicas não transmissíveis, seus fatores de risco e indicadores de mortalidade na população feminina em idade reprodutiva nas capitais brasileiras e Distrito Federal (DF), 2007-2019
Resumo Introdução: Em todo o mundo, há um cenário que sinaliza mudanças bruscas no perfil de morbimortalidade em mulheres em idade reprodutiva, tendo em vista o aumento na prevalência das doenças crônicas não transmissíveis (e seus fatores de risco) nessa população. O impacto das DCNT pode se perfazer negativamente por inúmeras maneiras ao longo da vida, em especial no ciclo reprodutivo. Objetivo: Estimar a relação entre indicadores de saúde para DCNT e indicadores de mortalidade na população adulta de mulheres em idade reprodutiva das capitais dos estados brasileiros e Distrito Federal (DF), no período de 2007 a 2019. Metodologia: Estudo de série temporal composto por dados secundários de mulheres adultas em idade reprodutiva (18 a 49 anos), residentes nas 26 capitais dos estados brasileiros e Distrito Federal (DF), entre os anos de 2007 e 2019. Os dados foram extraídos pelo Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) e pelo Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Modelos de regressão de dados em painel foram utilizados para testar a relação entre os indicadores de DCNT e de mortalidade ao longo dos anos. O processamento e a análise dos dados foram realizados por meio do software estatístico Stata (versão 14.2), considerando o delineamento complexo da amostra do estudo. Os dados utilizados neste estudo são de uso e acesso públicos. Resultados: Em relação à população de estudo, a maior parte das mulheres está na faixa etária de 35 a 49 anos, possui entre 9 e 11 anos de estudo, são não branca e vivem sem companheiro. A prevalência de diabetes, hipertensão e obesidade entre elas foi de 2,7%, 13,2% e 14,6%, respectivamente. Nos modelos finais, ajustados por todas as causas de mortalidade (capítulos do CID-10) e variáveis sociodemográficas, evidenciou-se uma relação diretamente proporcional entre a prevalência de obesidade e a mortalidade proporcional por neoplasias, assim como por doenças endócrinas e nutricionais, ao longo do tempo e entre as cidades. O aumento da prevalência de hipertensão em mulheres na idade reprodutiva esteve relacionado ao aumento da mortalidade proporcional por doenças do aparelho circulatório. Além disso, constatou-se a presença de fatores de interação que atuaram de maneira inversa em relação à causa de mortalidade proporcional testada. Não houve relação entre diabetes e nenhuma causa de mortalidade testada. Conclusão: Conclui-se que existe uma relação direta entre hipertensão e obesidade e algumas causas de mortalidade proporcional em mulheres na idade fértil, nas capitais brasileiras e Distrito Federal (DF), no período de 2007 a 2019.
Palavras-chave Doenças crônicas não transmissíveis, mortalidade, saúde da mulher
Forma de apresentação..... Vídeo
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