“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16593

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Educação
Setor Departamento de Educação
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Sim
Primeiro autor Jaime Augusto de Jesus
Orientador MARIA SIMONE EUCLIDES
Título Quem e quantas são, as professoras pesquisadoras pretas dos programas de Pós Graduações em Ciências Exatas e da Terra das Universidades Públicas Federais de Minas Gerais.
Resumo Este resumo é parte da pesquisa de Mestrado em andamento do Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal de Viçosa-UFV. A pesquisa indaga, como algumas mulheres pretas ingressaram enquanto docentes nos departamentos de Ciências exatas e Ciências da Terra, onde parecem romper com o racismo estrutural, institucional e dimensão de gênero, raça que transversalizam as relações profissionais dessas mulheres? O estudo objetiva identificar e analisar a presença de mulheres pretas professoras e pesquisadoras em programas de pós-graduações a nível de Stricto Sensu nos departamentos de ciências exatas e Ciências da Terra, suas trajetórias profissionais e contribuições científicas. Pesquisamos no site Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-CAPES, sobre quais áreas do conhecimento fazem parte da Ciências Exatas e Ciências da Terra. Consideramos as áreas-Matemática, Física, Química, Oceanografia, Ciências da Computação, Geociência com enfoque na Geologia, Probabilidade Estatística e Astronomia. Filtramos no site do Instituto Nacional De Ensino e Pesquisa-INEP sobre quantidade de universidades públicas Federais no Estado e respectivos campi, obtivemos 11 universidades. Em seguida, foi feito levantamento de quais universidades oferecem programas de Pós Graduações nas áreas consideradas pela pesquisa. Construiu-se uma planilha a qual foram distribuídos os docentes pesquisadores por universidades, gênero e classificação racial de acordo com as categorias do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE-branca, parda, preta, amarela e indígena. Para traçarmos os perfis, dos professores acadêmicos e pesquisadores foi utilizado o critério de heteroclassificação , a partir das fotografias dos currículos postados na Plataforma Lattes. Foram excluídos os professores-visitantes, substitutos, colaboradores, auxiliares e currículos sem fotografias. Após o levantamento de todos os docentes realizaremos entrevistas semi diretivas e análises documentais dos currículos Lattes. Foram verificadas universidades- UFOP, UFMG, UFV e UFJF; as quais foram encontrados os seguintes dados-UFOP- Dep. de Química 1(uma) professora pesquisadora, na UFV-Dep. de Química 1(uma) professora pesquisadora, UFMG e UFJF não foram encontradas docentes pretas. A pesquisa tem como base, a discussão da dimensão de gênero, raça, noção de Campo social e noção de poder, tendo como referências as autoras-Bell Hoosks, Djamila Ribeiro, Grada Kilomba e os autores-Pierre Bourdieu e Silvio Almeida. Pelo levantamento realizado até o momento, nota-se uma presença diminuta de docentes pretas nos programas de pós-graduações nas ciências exatas e da Terra, o que corrobora com a discussão sobre racismo estrutural e institucional.
Palavras-chave docentes negras, ciência, racismo institucional
Forma de apresentação..... Vídeo
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