“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16591

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa - Campus Rio Paranaíba
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Nutrição
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde - Campus Rio Paranaíba
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Francielly Cristina Rodrigues
Orientador MARTHA ELISA FERREIRA DE ALMEIDA
Título Conhecimento e utilização de Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) por universitários
Resumo Existem muitas maneiras para diversificar a alimentação de forma saudável e sustentável, cujo destaque tem sido a utilização de Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC). O termo PANC, criado em 2008 no Brasil, destina-se as plantas de fácil cultivo por não necessitarem de insumos e da destruição de novas áreas, e que possuem uma ou mais partes comestíveis, e geralmente são cultivadas de formas. Devido à falta de conhecimento de suas propriedades nutricionais, gastronômicas e econômicas, algumas espécies ainda são denominadas “inços ou daninhas”. Uma planta só pode ser classificada como PANC se não for produzida em grande escala, no qual uma espécie pode ser convencional em uma região e pouco conhecida em outra, devido à cultura local. As PANC são utilizadas na alimentação como hortaliças, frutas, cereais, castanhas, condimentos e corantes naturais, fazendo-se necessário pesquisar sobre a sua composição química, pois algumas espécies possuem substâncias tóxicas para o organismo, enquanto outras apresentam alto teor proteico, de fibras, vitaminas, sais minerais, moléculas antioxidantes e outros compostos bioativos. O objetivo do estudo foi avaliar o conhecimento e a utilização de PANC por universitários. A pesquisa qualiquantitativa e transversal foi realizada com os universitários através de um questionário on-line, para avaliar 10 PANC, cujos dados estão apresentados pela estatística descritiva. A maioria dos universitários relatou que já obtiveram informações sobre PANC, sendo que 41% não costumavam consumir, e 57% não encontravam em supermercados, mercados ou feiras livres. A maioria deixou em branco o nome de algumas PANC (beldroega, ora-pro-nóbis e serralha), sendo o peixinho a planta mais reconhecida pela descrição correta de seu nome. A maior ingestão semanal foi da abóbora-d’água e da jurubeba, e o mais raro foi do goya e do cará-moela. Alguns universitários desconheciam as PANC estudadas, visto que citaram nomes incorretos ou deixaram em branco, e a maioria não utiliza e não sabia sobre seus nutrientes ou compostos ativos de destaque. Conclui-se que são necessárias ações para ampliar o conhecimento e utilização das PANC, visando uma alimentação diversificada, sustentável, segura e nutritiva, e que possa contribuir com a agricultura familiar e a sustentabilidade do planeta.
Palavras-chave Hortaliças Não Convencionais, Compostos bioativos, Saúde.
Forma de apresentação..... Vídeo
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