ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Pós-graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Bioquímica |
Setor |
Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular |
Bolsa |
Outros |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
Outros |
Primeiro autor |
Lílian Emídio Ribeiro |
Orientador |
ANDREA DE OLIVEIRA BARROS RIBON |
Outros membros |
Ananda Pereira Aguilar, JOAO PAULO VIANA LEITE, TIAGO ANTONIO DE OLIVEIRA MENDES |
Título |
Produção e caracterização de bioplásticos bioativos |
Resumo |
O setor cafeeiro gera subprodutos que podem ser aplicados para a produção de bioplásticos funcionalizados com compostos que irão auxiliar na conservação dos alimentos. O objetivo deste trabalho foi produzir e caracterizar bioplásticos de celulose microcristalina incorporados com compostos antioxidantes. A caracterização física do bioplástico solubilizado com 68% (m/m) de cloreto de zinco foi feita pelo teste de tração em equipamento (Instron-modelo 4204) que mede a resistência máxima à tração e o percentual de alongamento. Os resultados mostraram que o filme apresentou um perfil esperado para um plástico. Um ensaio foi realizado para avaliar a biodegradação do bioplástico que foi comparada a de papel, garrafa pet e sacola oxibiodegradável. Para isso, os materiais foram cortados nas dimensões de 2x2 cm e foram enterrados em solo por 10, 20 e 30 dias, nas capacidades de campo de 30% e 80%. A degradação do bioplástico foi acompanhada por microscopia eletrônica de varredura. Na capacidade de campo de 30%, a degradação foi iniciada após 10 dias do início do experimento enquanto na capacidade de campo de 80%, apenas alguns resquícios de bioplásticos foram visualizados por microscopia. Observou-se que a primeira foi a melhor condição, pois garantiu uma degradação mais lenta que permitiu que as análises fossem realizadas com os materiais testados. A fim de se obter embalagens com uma liberação lenta de compostos com atividade antioxidante, bioplásticos contendo ácido ascórbico foram envoltos em multicamadas de acetato de celulose e a atividade antioxidante foi avaliada pelo método de captura do radical livre DPPH e ABTS, em diferentes tempos. Porém, não se observou diferenças entre os bioplásticos com as multicamadas e a condição controle, sem as camadas de acetato. No momento, novas metodologias para retardar a liberação dos compostos antioxidantes dos biofilmes funcionalizados estão sendo investigadas. Em resumo, os resultados mostram que o bioplástico produzido é biodegradável e possui boa resistência. Numa próxima etapa, o ácido ascórbico será substituído por compostos bioativos extraídos de café visando a produção de embalagens ativas para a preservação de alimentos. |
Palavras-chave |
bioplástico, composto antioxidante, conservação de alimentos |
Forma de apresentação..... |
Painel |