“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16568

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Zootecnia
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Ronaldo Lopes Cunha Júnior
Orientador GABRIEL CIPRIANO ROCHA
Outros membros Amanda Medeiros Correia, Maykelly da Silva Gomes, Vinicius Scalabrini Brito
Título Efeito de acidificante no desempenho de leitões em fase de creche
Resumo No sistema de produção suinícola, uma das fases críticas é o pós-desmame de leitões e usualmente os problemas nessa fase têm sido controlados com a adição de promotores de crescimento, incluindo antibióticos e o óxido de zinco, porém devido a restrição do uso destas substâncias, torna-se necessário a implantação de alternativas. Os ácidos orgânicos têm sido utilizados em dietas de leitões recém desmamados como alternativa ao uso de antibióticos promotores de crescimento, ou ainda associados aos antimicrobianos. Várias pesquisas sobre os benefícios do uso já foram realizadas, no entanto ainda existe uma carência nos estudos comparativos com os antibióticos promotores de crescimento e óxido de zinco. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a inclusão de ácidos orgânicos em dietas práticas para leitões dos 21 aos 63 dias de idade. Pata tal 200 leitões híbridos comerciais desmamados aos 21 dias de idade e peso inicial de 6,05 ± 0,62 kg, distribuídos em quatro tratamentos: dieta com 1% de ácidos orgânicos (T1); dieta com 0,5% de ácidos orgânicos + antibióticos (T2); dieta com óxido de zinco (T3); dieta com óxido de zinco + antibiótico (T4). Foram utilizados três períodos de alimentação (21-34, 35-48 e 49-61 dias de idade). O fornecimento de ração e o peso dos animais foram controlados afim de determinar o consumo de ração médio diário (CRD), o ganho de peso médio diário (GPD), a conversão alimentar (CA) e peso médio (PM) ao final de cada fase. Ademais, diariamente, entre os 23 e 36 dias de idade a incidência de diarreia foi avaliada. Constatou-se que que dos 21-34 dias, não houve efeito (P>0,05) dos tratamentos sobre GPD, CRD e CA dos animais. Verificou-se que no período dos 21 aos 48 dias, o GPD foi superior (P<0,05) nos animais que receberam os T1 e T2 em comparação ao T3. No entanto não houve diferença (P>0,05) para CA. Já o PM aos 48 dias apresentou melhores (P<0,05) resultados com os T1 e T2 quando comparados ao T3. Observou-se no período total do experimento, dos 21 aos 61 dias o GPD foi superior (P<0,05) nos animais que receberam T2 quando comparados àqueles que receberam T3 e T4. Os tratamentos T1 e T3 não diferiram entre si (P>0,05). A CA do T3 foi maior (P<0,05) em comparação aos demais tratamentos que apresentaram semelhança entre si. O PM aos 61 dias apresentou melhor (P<0,05) resultados nos animais que receberam T2 em comparação aos que receberam o T4. Não foi verificada diferença (P>0,05) sobre a ocorrência de diarreia de leitões nos leitões entre os tratamentos avaliados. Através dos resultados obtidos pode-se concluir que os acidificantes em associação ou não aos antimicrobianos promotores de crescimento melhoram o desempenho animal. Ademais, são uma alternativa ao uso do óxido de zinco para leitões em fase de creche.
Palavras-chave desempenho, leitões, acidificante
Forma de apresentação..... Painel
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