“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16558

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Zootecnia
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa FUNARBIC/FUNARBE
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FUNARBE
Primeiro autor Pedro Silva Careli
Orientador MELISSA IZABEL HANNAS
Outros membros Antonio Carlos Macedo Lourenco, Davi Pimentel Cardoso, Joyce Barcellos, Lucimauro da Fonseca
Título Digestibilidade de aminoácidos e proteína de concentrados proteicos de soja para suínos
Resumo O conhecimento dos valores de digestibilidade de proteína e aminoácidos dos ingredientes que compõem as dietas de suínos é indispensável para que a formulação das mesmas atenda às exigências nutricionais, bem como proporcione melhorias no desempenho e custos de produção e a redução da excreção de compostos nitrogenados no ambiente. Assim, objetivou-se avaliar a digestibilidade de aminoácidos e proteína de dois concentrados proteicos de soja, RPSOY180 e RPSOY700, para suínos em crescimento através da técnica da cânula T simples. Foram utilizados 9 suínos machos castrados canulados (33,10 ± 1,86 kg), distribuídos em delineamento em blocos casualizados, constituído por 03 tratamentos (dieta isenta de proteína, concentrado proteico de soja RPSOY180 e RPSOY700 x 02 blocos (repetição no tempo) x 03 repetições em cada período (6 repetições por tratamento), sendo cada animal considerado uma repetição.Foram formuladas 03 dietas, sendo uma isenta de proteína (DIP) utilizada para estimar a excreção endógena ileal de proteína e aminoácidos dos suínos e cada ingrediente avaliado substituiu o amido da DIP (28,89%) sendo a única fonte de proteína e aminoácidos nas dietas experimentais.Foi utilizado 0,5% de dióxido de titânio (TiO2) às dietas.O período experimental foi de 07 dias, sendo 05 dias de adaptação às dietas experimentais e 02 dias de coleta da digesta ileal. Durante o período de adaptação, a ração foi fornecida duas vezes ao dia e as sobras foram mensuradas para determinar o menor consumo por peso metabólico (P(kg)0,75) utilizado durante a fase de coleta. O período de coleta da digesta ileal foi de 12h consecutivas, por 02 dias, onde toda a digesta produzida foi coletada utilizando sacos plásticos afixados nas cânulas e as amostras foram imediatamente congeladas (-20° C) para posterior análises. A partir das amostras das dietas e digestas coletadas, foram analisados os teores de matéria seca (MS), nitrogênio (N), TiO2 e aminoácidos, com base nas metodologias de INCT-CA G-003/1, Kjeldahl, INCT-CA M-007/1, e cromatografia líquida de alta pressão (HPLC), respectivamente.Os resultados obtidos foram utilizados para o cálculo dos coeficientes de digestibilidade de aminoácidos e proteína, com base nas fórmulas de Sakomura&Rostagno (2016), para os ingredientes avaliados. Os coeficientes de digestibilidade ileal estandardizado determinados são semelhantes aos relatados na literatura e a granulometria dos concentrados proteicos (180 e 700 microns) pode ter influenciado na maior digestibilidade de alguns aminoácidos no RPSOY180 em relação ao RPSOY700.Pode-se concluir que os concentrados proteicos de soja, RPSOY180 e RPSOY700, são ingredientes proteicos de alta digestibilidade de aminoácidos e proteína e os valores de composição e coeficientes de digestibilidade ileal estandardizada podem ser utilizados como referência para formulação de dietas para suínos.
Palavras-chave Suinocultura, nutrição, produtividade
Forma de apresentação..... Vídeo
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