“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16526

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Geografia
Setor Departamento de Geografia
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Pedro Vitor Lana Gonçalves
Orientador EDSON SOARES FIALHO
Título Produção Social do (des) conforto térmico na cidade de Viçosa-MG: uma contribuição para gestão de cidades sustentáveis e inteligentes
Resumo A partir da década de 1940 o Brasil começou a passar por grandes processos de transformações urbanas, em que a cidade se tornava cada vez mais atrativa para os trabalhadores, já que o país passava por um processo de industrialização induzido pelo Estado nacional. Essas mudanças fizeram o país sair de um modelo de produção agrário-exportador para um modelo urbano industrial, consequentemente aumentando o êxodo rural. Para o município de Viçosa (MG), localizado na Zona da Mata Mineira, o cenário não foi diferente. Com a federalização da universidade, a população urbana entre anos de 1969 e 2000 mais que triplicou, o que trouxe consequências para o microclima urbano, para o balanço de energia e para a organização espacial desse município, já que não houve planejamento adequado para essas transformações. Além disso, a cidade se verticalizou, a partir da década de 1990, a superfície se tornou mais impermeável, a cobertura vegetal foi reduzida e houve um aumento do fluxo de veículo, o que provocou a elevação dos níveis de poluição, degradação ambiental, que favoreceu a formação de ilhas de calor. O objetivo deste estudo foi analisar o conforto térmico do município de Viçosa (MG), a partir da coleta de dados de temperatura do ar e umidade relativa do ar na escala diária e horária, durante todos os dias do ano de 2015, em cinco pontos urbanos e um ponto rural. Para isso, utilizou-se de seis pontos fixos amostrais com o auxílio de miniabrigos meteorológicos alternativos de PVC, contendo um datalogger Hobo (modelo U10-003), para os registros dos dados. O índice de Temperatura Efetiva (TE) e o Índice de Temperatura e Umidade (ITU) foram estimados através do cálculo de suas respectivas equações por meio das médias aritméticas simples da escala horária para a escala diária dos seis pontos fixos amostrais, utilizando as variáveis de temperatura do ar e umidade relativa do ar, procurando identificar e justificar os valores que se encontram nas zonas de classificação de desconforto térmico. A sistematização desses dados foi tabulada no Excel, assim como a realização do cálculo das equações. Quanto aos resultados obtidos, percebeu-se a prevalência do nível de conforto térmico com o uso do índice de Temperatura Efetiva. Portanto, pode-se concluir que o método da Temperatura Efetiva seja o mais adequado entre os índices testados, muito embora ainda seja necessário elaborar índices de conforto térmico para cidades de clima tropical ameno.
Palavras-chave Temperatura efetiva, desconforto térmico, Viçosa
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,66 segundos.