“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16522

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Zootecnia
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Nicole Stephane de Abreu Lima
Orientador EDENIO DETMANN
Outros membros Amanda de Souza Assunção, Larissa Frota Camacho, Malber Nathan Nobre Palma , Willian Lima Santiago dos Reis
Título Efeitos de diferentes estratégias de suplementação sobre a excreção urinaria de nitrogênio
Resumo Analisou-se a excreção de nitrogênio urinário (EUN), em bovinos suplementados infrequentemente com compostos nitrogenados e submetidos a diferentes estratégias de suplementação energética. Foram utilizadas cinco novilhas Nelores (332±20 kg), em delineamento em quadrado latino 5 × 5. Avaliou-se os tratamentos: controle (somente forragem); suplementação infrequente com 660 g de proteína bruta (PB) a cada três dias; suplementação infrequente com 660 g de PB a cada três dias e suplementação diária com 440 g de amido; suplementação infrequente e concomitante com 660 g de PB e 1320 g de amido a cada três dias; e suplementação infrequente com 660 g de PB e 1320 g de amido a cada três dias, no qual a suplementação com amido foi realizada no dia posterior à suplementação com PB. Foram utilizados cinco períodos com 27 dias de duração, sendo os 15 primeiros dias destinados à adaptação dos animais aos tratamentos. Todas as avaliações foram realizadas considerando-se o ciclo de suplementação de três dias. A alimentação basal foi constituída por feno de tifton de baixa qualidade, fornecido diariamente às 6h00 e 18h00. Do 22º ao 24º dia, foram realizadas coleta total de urina, iniciando às 6h00 do 22º dia de cada período. Ao final de cada período de 24 horas, o total de urina foi mensurado. Alíquota de 50 mL foi obtida e imediatamente analisada quanto aos teores de N total. A EUN foi maior (P<0,01) nos animais suplementados. A suplementação exclusiva proteica ou simultânea com proteína e amido apresentou EUN similar (P>0,05) nos dois primeiros dias do ciclo, com decréscimo (P<0,05) no terceiro dia do ciclo de suplementação. Por sua vez, a suplementação frequente com amido e a suplementação com amido posterior à suplementação proteica causaram decréscimo gradativo (P<0,05) da EUN ao longo dos dias do ciclo de suplementação. A perda de N na urina é determinante no uso do N no metabolismo dos bovinos, observamos que independente da adição de amido, as perdas de N urinário foram elevadas devido a suplementação proteica, isso acarretou eficiência similar do uso de N nos tratamentos. Porém o esquema de suplementação infrequente proteica culminou na existência de picos de excreção urinaria de N no dia da suplementação, isso pode ter ocorrido devido a alta carga de proteína não ter sido toda assimilada pelo animal, a maior estabilidade de excreção foi observada no tratamento de suplementação proteica e energética concomitante, isso pode ter ocorrido pois com o aporte energético a proteína foi melhor usada podendo ter sido convertida em deposição muscular. Desse modo em termo de suplementação a melhor estratégia foi a suplementação infrequente proteica e energética concomitantemente, vale ressaltar que em termos de sistemas de suplementação que essa estratégia consistiria naquela que demandaria menores custos e mão-de-obra para o fornecimento de suplementos.
Palavras-chave Nelore, proteína, amido
Forma de apresentação..... Painel
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