“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16518

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Instituto de Ciências Agrárias - Campus Florestal
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Augusto Mayrink Caminha
Orientador MARIHUS ALTOE BALDOTTO
Outros membros LILIAN ESTRELA BORGES, Vitória Matoso Duarte
Título Bioatividade de substâncias húmicas extraídas da matéria orgânica de solos
Resumo As análises da fertilidade do solo e das substâncias húmicas podem ser usadas para estabelecer formas de manejo que produzam alimentos saudáveis prestando serviços ambientais ou ecossistêmicos. Além dela, o fracionamento da matéria orgânica estuda o húmus, importante componente da fertilidade do solo. Assim, o pesquisar as substâncias húmicas permite inferir se há equilíbrio entre as formas de C e se o solo está mantendo os estoques de C “sequestrados”. O C se estabiliza no solo por meio da humificação. A proporção entre as frações de C humificado do solo (ácidos fúlvicos, húmicos e huminas) são indicadoras da permanência do C estocado no solo. A presença equilibrada dos ácidos húmicos no solo, prediz um sequestro significativo. Além de indicadores de humificação, os ácidos húmicos possuem outra propriedade muito importante, a bioatividade, que consiste no estimulo do desempenho vegetal. Portanto, enuncia-se a hipótese que os diferentes solos coletados nos estados de MG e ES, partindo da Serra do Espinhaço até o litoral do ES, possuindo diferentes formações geológicas, possibilitam identificar diferenças na fertilidade, qualidade e da matéria orgânica do solo, visando estratégias de manejo conservacionista para cada solo. Para isso, foram coletadas 18 amostras de solo (horizontes A e B), que foram organizadas nos tratamentos a seguir: 1-Ser. da PiedadeA, 2-Ser. da PiedadeB, 3-CaraçaA, 4-CaraçaB, 5-MatipóA, 6-MatipóB, 7-Divisa MG-ESA, 8- Divisa MG-ESB, 9-Ent. do Par. Nacional do CaparaóA, 10-Ent. do Par. Nacional do CaparaóB, T1-Jer. MonteiroA, 12-Jer. MonteiroB, 13-Cach. do ItapemirimA, 14-Cach. do ItapemirimB, 5-MarataízesA, 16-MarataízesB, 17-ItapemirimA, 18-ItapemirimB. Foram realizadas análises de solo, fracionamento da matéria orgânica e condução de um experimento em DBC com os 18 solos mais o controle, para testar a bioatividade dos solos na cultura do milho. Mediu-se altura das plantas, maior folha, diâmetro do colmo e matérias secas da parte aérea e raízes. Após a coleta de dados e processamento no software R, os resultados indicaram que os solos se diferenciaram em termo de fertilidade. Considerando a saturação por bases como indicador de fertilidade, os solos ordenaram-se do mais ao menos fértil, como a seguir, pelo número de cada tratamento: 13>14>7>11>15>16>3>1>5>12>8>17>18>9>2>4>10>6. Já o estoque de C apresentou-se na seguinte ordem: 5>3>6>7>9>17>8>15>11>T4>16>13>1>14>12>18>10>2. E a bioatividade destacou os solos: 11>1>4>7>2>8>10>5>14>6>16>18, os quais possuem diferença significativa em relação ao controle. Conclui-se que os solos mais férteis (13 e 14) foram os formados com influência do calcário/mármore de Cach. de Itapemirim, mostrando a importância da correção da pH. As amostras de Matipó possuem alto estoque de C, devido aos solos com horizonte A húmico daquela região. Infere-se que a elevada bioatividade dos ácidos húmicos de Jer. Monteiro, esteja relacionada com ao C estocado pelas florestas, ainda persistentes na região.
Palavras-chave ácidos húmicos, estoques de carbono, fracionamento da matéria orgância
Forma de apresentação..... Painel
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