“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16504

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Solos
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Leidiane Duarte Granato
Orientador RAPHAEL BRAGANCA ALVES FERNANDES
Outros membros João Pedro de Oliveira Gomes, Paulo Roberto da Rocha Junior
Título Recuperação da estrutura em resposta a regeneração de microbiomas em rejeitos de mineração.
Resumo A disposição de rejeitos de mineração é uma preocupação ambiental atual e desastres recentes com barragens têm indicado o risco do seu armazenamento. A recuperação ambiental desses depósitos é tarefa complexa, pois os rejeitos constituem um ambiente inóspito para o adequado desenvolvimento das plantas. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo avaliar o uso de um bioinsumo em associação com o plantio de espécies vegetais na recuperação da estrutura, ativação do microbioma e favorecimento do processo de recuperação de áreas de deposição de rejeitos de mineração. O estudo está sendo realizado em casa de vegetação com rejeitos provenientes do rompimento da Barragem do Fundão, em Mariana - MG. O experimento foi montado em delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial 3x2, com cinco repetições, e formado por três condições de vegetação (estilosantes, braquiária brizantha e ausência de plantas) e duas condições microbiológicas promovidas pela adição ou não do bioinsumo. O rejeito foi acondicionado em vasos de 7 dm³ de capacidade após receber a aplicação de nutrientes via solução nutritiva, e carbonato de cálcio e magnésio para o fornecimento de Ca e Mg. Em cada vaso foi realizado o plantio de mudas das duas plantas previamente germinadas em bandejas com substrato comercial. No momento do plantio, 7 mL do bioinsumo foi aplicado por vaso junto às mudas. O bioinsumo foi produzido próximos dos dias de aplicação, a partir da aeração do vermicomposto e adição de bioativador. Após o desbaste, foram mantidas cinco mudas de cada espécie que, ao longo do cultivo, receberam oito aplicações foliares do bioinsumo, realizadas semanalmente. Em breve as plantas serão colhidas para a avaliação da massa fresca e seca da parte aérea e das raízes, e o rejeito será submetido à avaliação físicas e químicas e microbiológicas. O uso de mudas foi essencial para a revegetação do rejeito. A utilização de sementes não garantiu o êxito da prática de revegetação, uma vez que todas as tentativas não proporcionaram sobrevivência para o andamento do experimento. Sementes inicialmente plantadas a 3 cm de profundidade não germinaram. Em um segundo momento, o plantio a 1 cm de profundidade apenas garantiu a germinação de alguns poucos indivíduos, todos da leguminosa. O experimento então foi montado uma terceira vez, com o uso de mudas, produzidas em leitos de areia. A remoção da areia seguida do transplantio da raiz nua também não garantiu a sobrevivência da maioria dos indivíduos. Desta forma, o experimento foi montado uma quarta vez, agora com o uso de substrato comercial que foi transplantado junto com as mudas para o rejeito. Apenas desta forma é que se garantiu uma taxa de sobrevivência de 100%. Este resultado parcial indica as dificuldades proporcionadas pelo rejeito para o desenvolvimento das plantas e a necessidade da busca de alternativas para se garantir a revegetação em práticas de recuperação de áreas degradadas.
Palavras-chave Recuperação de áreas degradadas, bioinsumo, microbiologia do solo.
Forma de apresentação..... Vídeo
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