“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.
8 a 10 de novembro de 2022
Trabalho 16499
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
| Área temática | Serviço social |
| Setor | Departamento de Economia Doméstica |
| Bolsa | PIBIC/CNPq |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | CNPq |
| Primeiro autor | Italo Augusto da Cunha Rodrigues |
| Orientador | MARCIA BARROSO FONTES |
| Outros membros | Thalita Rodrigues Rossi |
| Título | Acesso, permanência e equidade no ensino superior: divisão sexual do trabalho e o caso de egressas da Universidade Federal de Viçosa |
| Resumo | A formação profissional por meio das instituições de ensino superior (IES) pode propiciar criticidade, formação de relações interpessoais, melhoria da qualidade de vida, bem como a mobilidade intergeracional educacional. No entanto, acessar as IES destoa de nelas permanecer e tampouco de ser um ambiente equitativo nos processos de aprendizagem. Assim estes e demais fatores tornam-se evidentes ao serem analisados através da interseccionalidade de classe, raça e gênero sendo este último a categoria central de análise deste estudo. Público Alvo: Mulheres egressas dos cursos de licenciatura em história e matemática da Universidade Federal de Viçosa (UFV), matriculadas no modelo de ensino a distância (EAD) através de polos da Universidade Aberta do Brasil (UAB). Justificativa: O processo de formação educacional no ensino superior possui uma gama de particularidades conforme categorizamos e analisamos criticamente cada sujeito que dele faz parte. O estudo que alinha a questão interseccional, e aqui destacamos gênero e classe, permite: o levantamento das adversidades que atravessam as mulheres que acessam as IES através do EAD, a investigação crítica, e não obstante a formulação de políticas que podem ser empregadas pelas IES a fim de contornar as problemáticas elencadas, propiciando assim um ensino menos desigual, com menores taxas de egresso e mais concludente. Objetivo: Analisar, elencar e compreender os condicionantes que possam influenciar para o egresso de mulheres dos cursos de licenciatura da Universidade Federal de Viçosa e não obstante de mulheres que se graduaram, mas sob condicionantes complexificantes durante o período de estudos. A partir disto apontar potenciais medidas que viabilizem a implementação e/ou ampliação e a elaboração de políticas de apoio a futuras estudantes dos cursos à distância da Universidade Federal de Viçosa. Metodologia: Para a presente pesquisa foram analisadas produções textuais desenvolvidas sobre as relações sociais de forma transversal nas divisões gênero; ensino a distância; mulheres e divisão sexual do trabalho, bem como a análise crítica das entrevistas com mulheres egressas dos cursos a distância de licenciatura da Universidade Federal de Viçosa a fim de investigar, na subjetividade dos sujeitos, elementos que corroboram para egresso de mulheres das IES. Resultados preliminares: As relações sociais e culturais; transição demográfica; relações interpessoais; vínculos familiares e afins são principais impulsores de acesso às IES por mulheres enquanto o egresso das mesmas está abarcado na questão da construção social implicada aos corpos femininos através da divisão sexual do trabalho, conciliação das múltiplas jornadas (incluindo trabalho doméstico que não é visto enquanto trabalho), o familismo e fatores econômicos. A curto prazo, a criação de redes de apoio e ações de transferência de renda tornam-se potenciais na diminuição de casos de egressos, a longo prazo há de se pensar medidas mais emancipatórias. |
| Palavras-chave | Ensino Remoto, Gênero, Transição intergeracional |
| Forma de apresentação..... | Vídeo |
| Link para apresentação | Vídeo |
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