“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16496

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Enfermagem
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Michely Costa Ignacchiti
Orientador KATIUSSE REZENDE ALVES
Outros membros Gustavo de Assis Lopes, Isadora Xisto Silva, Laryssa de Souza Veiga, Marina Tosatti Aleixo
Título Relação entre obesidade e hipertensão arterial em pessoas atendidas em um serviço de atenção secundária no município de Viçosa
Resumo Introdução: A Hipertensão Arterial (HA) é uma doença crônica caracterizada por níveis pressóricos elevados e sustentados de pressão arterial iguais ou maiores que 140/90 mmHg. A obesidade, condição na qual o indivíduo apresenta um Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 30Kg/m2 representa um dos fatores de risco mais significativos para o desenvolvimento de HA e o alto consumo de alimentos calóricos (ultraprocessados) constitui um importante fator de risco tanto para a obesidade como para a HA. Objetivo: analisar a relação entre a ocorrência de obesidade e da hipertensão arterial em pessoas atendidas em um serviço de atenção secundária. Materiais e Métodos: trata-se de um estudo transversal cuja coleta de dados está em andamento com a aplicação de um questionário estruturado contendo questões sobre o estilo de vida, dados sociodemográficos e clínicos, morbidade referida individual e familiar, sobre uso de medicamentos e consumo alimentar, aferido com o escore NOVA. As análises preliminares foram realizadas utilizando frequência absoluta e relativa para variáveis categóricas, teste qui-quadrado para verificar a diferença entre a ocorrência de exposição e desfecho entre homens e mulheres. Modelos de regressão de Poisson ajustados por potenciais fatores de confusão foram utilizados para estimar a razão de prevalência. Estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com seres humanos da Universidade Federal de Viçosa. Resultados: foram avaliados 187 participantes sendo 114 (61%) mulheres e 73 (39%) homens; a maioria relatou ser casado (54%), cor da pele preta ou parda (71%), inativo ou insuficientemente ativo fisicamente (92%), não tabagista (54%) ou etilista (78%), assistem em média de 1 a 6 horas de TV por dia (75%) e possuíam renda familiar em média de dois salários mínimos. Os participantes tinham diabetes (87%), hipertensão arterial (92%), hipercolesterolemia (98%), hipertrigliceridemia (17%) e obesidade grau II ou III (17%). A frequência de hipertensão foi igual entre homens e mulheres (92%), mas a de obesidade foi discretamente mais alta entre as mulheres (15% vs. 18%). As mulheres relataram consumir mais frutas no dia anterior que os homens, entretanto não houve diferença estatisticamente significativa entre o consumo de hortaliças e feijão/leguminosas e alimentos ultraprocessados. Entre as pessoas com obesidade grau I e II a prevalência de hipertensão arterial foi maior (RP:1.13; IC 95%: 1.04 - 1.23; p: 0.002). Conclusão: ter obesidade grau I e II associou a uma maior prevalência de hipertensão arterial.
Palavras-chave Hipertensão Arterial, Obesidade, Consumo alimentar
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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