ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Enfermagem |
Setor |
Departamento de Medicina e Enfermagem |
Bolsa |
Não se Aplica |
Conclusão de bolsa |
Não |
Primeiro autor |
Michely Costa Ignacchiti |
Orientador |
KATIUSSE REZENDE ALVES |
Outros membros |
Gustavo de Assis Lopes, Isadora Xisto Silva, Laryssa de Souza Veiga, Marina Tosatti Aleixo |
Título |
Relação entre obesidade e hipertensão arterial em pessoas atendidas em um serviço de atenção secundária no município de Viçosa |
Resumo |
Introdução: A Hipertensão Arterial (HA) é uma doença crônica caracterizada por níveis pressóricos elevados e sustentados de pressão arterial iguais ou maiores que 140/90 mmHg. A obesidade, condição na qual o indivíduo apresenta um Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 30Kg/m2 representa um dos fatores de risco mais significativos para o desenvolvimento de HA e o alto consumo de alimentos calóricos (ultraprocessados) constitui um importante fator de risco tanto para a obesidade como para a HA. Objetivo: analisar a relação entre a ocorrência de obesidade e da hipertensão arterial em pessoas atendidas em um serviço de atenção secundária. Materiais e Métodos: trata-se de um estudo transversal cuja coleta de dados está em andamento com a aplicação de um questionário estruturado contendo questões sobre o estilo de vida, dados sociodemográficos e clínicos, morbidade referida individual e familiar, sobre uso de medicamentos e consumo alimentar, aferido com o escore NOVA. As análises preliminares foram realizadas utilizando frequência absoluta e relativa para variáveis categóricas, teste qui-quadrado para verificar a diferença entre a ocorrência de exposição e desfecho entre homens e mulheres. Modelos de regressão de Poisson ajustados por potenciais fatores de confusão foram utilizados para estimar a razão de prevalência. Estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com seres humanos da Universidade Federal de Viçosa. Resultados: foram avaliados 187 participantes sendo 114 (61%) mulheres e 73 (39%) homens; a maioria relatou ser casado (54%), cor da pele preta ou parda (71%), inativo ou insuficientemente ativo fisicamente (92%), não tabagista (54%) ou etilista (78%), assistem em média de 1 a 6 horas de TV por dia (75%) e possuíam renda familiar em média de dois salários mínimos. Os participantes tinham diabetes (87%), hipertensão arterial (92%), hipercolesterolemia (98%), hipertrigliceridemia (17%) e obesidade grau II ou III (17%). A frequência de hipertensão foi igual entre homens e mulheres (92%), mas a de obesidade foi discretamente mais alta entre as mulheres (15% vs. 18%). As mulheres relataram consumir mais frutas no dia anterior que os homens, entretanto não houve diferença estatisticamente significativa entre o consumo de hortaliças e feijão/leguminosas e alimentos ultraprocessados. Entre as pessoas com obesidade grau I e II a prevalência de hipertensão arterial foi maior (RP:1.13; IC 95%: 1.04 - 1.23; p: 0.002). Conclusão: ter obesidade grau I e II associou a uma maior prevalência de hipertensão arterial. |
Palavras-chave |
Hipertensão Arterial, Obesidade, Consumo alimentar |
Forma de apresentação..... |
Painel |